Serviço será implantado inicialmente em Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo II para atender deslocamentos de curta distância
Imagine pode chamar um miniônibus por um aplicativo e ele te levar até a estação de metrô mais próxima ou ponto de ônibus mais conveniente. Essa possibilidade vai se tornar realidade no Distrito Federal a partir de 2020 com a implantação do projeto CityBus DF.
Pelo aplicativo o cliente vai escolher seu destino, confirmar a viagem e ser direcionado para um ponto virtual, onde deverá pegar o miniônibus que será identificado na plataforma digital. Aos cidadãos será possível utilizar o cartão de transporte da cidade para realizar a integração a outros modos coletivos como o metrô e ônibus, o que facilita e melhora a experiência de deslocamentos pela cidade. Não existem rotas fixas, as viagens são desenhadas em tempo real à medida em que os passageiros fazem a solicitação.
O App permite que o cidadão utilize o serviço como meio de transporte para realizar a primeira ou última milha de sua jornada, conectando a sua casa ao ponto de integração com o metrô ou ônibus mais conveniente.
“Tenho cobrado melhorias no sistema de transporte público e tenho recebido uma resposta muito boa das empresas. Elas estão se unindo para melhorar a qualidade do serviço e dar melhores condições para a população”,afirma o governador Ibaneis Rocha ao comentar a solução apresentada pela Urbi.
As operações devem ter início em abril de 2020 para as festividades de 60 anos de Brasília. O serviço será inicialmente operado em Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo II. Com uma frota inicial de 25 miniônibus, esse projeto vai contribuir diretamente para a fluidez no trânsito com a retirada de mais de 1300 carros de circulação no DF, segundo cálculos da Urbi, empresa que vai controlar a frota.
O serviço que tem como conceito o transporte responsivo à demanda e deslocamento em curtas distâncias é realidade em várias cidades ao redor do mundo, como Amsterdam e Sidney. Essa forma de transporte público é freqüentemente chamada de conexões de primeira e última milha.
Na Austrália ela foi projetada para levar os cidadãos para um hub de transporte da maneira simples e com tempos de espera reduzidos. Um benefício importante é que os clientes de lá acabam não precisando pagar estacionamento ou fazer longas caminhadas nos dois extremos da sua jornada.
* Com informações da Urbi