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PCC movimenta valor bilionário

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Ministério Público de São Paulo se aproxima da decisão de qualificar o PCC como organização de tipo mafioso | Foto: Divulgação/Agência Brasil

Dezoito acusados já são alvos de prisão

Entre junho de 2018 e setembro de 2020, o Primeiro Comando da Capital (PCC) movimentou R$ 1,2 bilhão com o tráfico internacional de drogas. A quantia, entretanto, não inclui os negócios particulares feitos por seus membros e associados. Os dados constam dos documentos apreendidos na Operação Sharks. A Justiça de São Paulo decretou, na sexta-feira 23, a prisão de 18 acusados de pertencer à cúpula do tráfico de drogas e de lavagem de dinheiro, bem como de comandar ações da organização nas ruas. “Creio que essa será a primeira fase da Lava Jato do PCC”, afirmou o promotor Lincoln Gakiya, ao jornal O Estado de S. Paulo. Ele é um dos seis que assinam a denúncia contra o grupo.

Só uma parte do dinheiro detectado pelos promotores foi movimentado no sistema financeiro do PCC: R$ 200 milhões, através de contas bancárias em nomes de laranjas e de empresas fantasmas. O restante foi mantido em casas-cofre e transportado em carros até ser entregue a doleiros, que remetiam os recursos para o exterior de modo a facção pagar seus fornecedores de drogas no Paraguai, na Bolívia e no Peru. Esta á primeira vez que o Ministério Público de São Paulo se aproxima da decisão de qualificar o PCC como organização de tipo mafioso, pois esclarece os esquemas de lavagem de dinheiro do grupo, última etapa para que o grupo pudesse ser considerado uma máfia.

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