Na segunda-feira, 27 de janeiro de 2025, o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu 108 assinaturas na Câmara dos Deputados. O requerimento foi apresentado pelo deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) e é fundamentado em alegações de crime de responsabilidade fiscal, relacionadas ao programa “Pé-de-Meia”, que visa oferecer auxílio a estudantes de baixa renda.
Os opositores afirmam que Lula teria cometido uma “pedalada fiscal” ao utilizar recursos não previstos no orçamento para financiar o programa. A situação se agravou após o Tribunal de Contas da União (TCU) suspender R$ 6 bilhões destinados ao “Pé-de-Meia”, o que gerou um clima de tensão política e novas articulações entre os parlamentares.
O pedido deverá ser protocolado oficialmente no dia 1º de fevereiro, quando o Congresso retoma suas atividades após o recesso. Para que o impeachment avance, é necessário que o presidente da Câmara, Arthur Lira, decida colocar a proposta em votação, algo que ainda está incerto. A iniciativa reflete a crescente insatisfação da oposição com o governo Lula e suas políticas fiscais.
