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Malafaia convoca ato na Paulista pelo impeachment de Moraes

Pastor Silas Malafaia - Foto: Ag. Brasil
Pastor Silas Malafaia - Foto: Ag. Brasil

O pastor Silas Malafaia falou com exclusividade ao Pleno.News, nesta quinta-feira (15), e confirmou a realização de uma manifestação que tomará a Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 7 de setembro, às 14h, pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O líder religioso é o coordenador do ato em favor das liberdades e do Estado Democrático de Direito, onde ocorrerão “discursos duros” por parte de proeminentes nomes da política nacional, tais como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), o senador Magno Malta (PL-ES), além do próprio pastor Silas Malafaia, que promete uma fala acachapante contra Alexandre de Moraes.

Quanto à presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no ato, Malafaia afirmou:

– Acredito que Bolsonaro vá. Só não acredito que ele vai falar (contra Moraes) porque está em inquérito – destacou.

DENÚNCIAS CONTRA ALEXANDRE DE MORAES

Alexandre de Moraes Fotos: Andressa Anholete/SCO/STF

No período em que o ministro Alexandre de Moraes presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o gabinete do magistrado no Supremo Tribunal Federal (STF) teria usado de maneira não oficial a estrutura do TSE para produzir relatórios sobre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações foram divulgadas pela Folha de S.Paulo a partir de diálogos obtidos pelo jornal.

De acordo com o veículo, os documentos produzidos pelo setor de combate à desinformação da Corte Eleitoral foram usados para embasar decisões do ministro no inquérito das fake news, do STF.

As mensagens obtidas pela Folha englobam o período de agosto de 2022 até maio de 2023. Entre os nomes citados pela reportagem estão o juiz instrutor Airton Vieira, assessor de Moraes no Supremo, e Eduardo Tagliaferro, perito criminal que comanda a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE.

De acordo com o jornal, nenhum dos casos relatou que os relatórios sobre os aliados de Bolsonaro teriam sido pedidos de maneira não oficial por Moraes ou por seu gabinete no STF. Segundo a Folha, alguns documentos apontaram que os documentos foram pedidos por algum juiz auxiliar do TSE ou, em alguns casos, como denúncia anônima.

Um dos diálogos revelados trata do jornalista Rodrigo Constantino. Um assessor compartilhou no WhatsApp um pedido de Moraes para que fossem analisadas mensagens do jornalista sobre o TSE. O assessor teria pedido um relatório ao TSE sobre a conversa e dito que as decisões posteriores seriam dadas pelo STF.

– Através de nosso sistema de alertas e monitoramentos realizados por parceiros deste Tribunal, recebemos informações de frequentes postagens realizadas pelo perfil @Rconstantino, esse em uso na plataforma Twitter, no qual informam existir diversas postagens ofensivas contra as instituições, Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral – informa o documento elaborado pela Corte Eleitoral.

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