O Vaticano anunciou novas diretrizes proibindo os funcionários da Basílica de São Pedro de exibirem tatuagens visíveis ou piercings, em nome do “decoro”. O regulamento, recentemente divulgado, afeta aproximadamente 170 funcionários leigos da Fabbrica di San Pietro, o departamento responsável pela administração da basílica.
Padre Enzo Fortunato, chefe de comunicações da basílica, esclareceu à agência de notícias Reuters nesta segunda-feira (1º) que as normas agora estabelecidas “refletem princípios que existiam no passado, embora de maneira diferente”.
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Contudo, ele negou as reportagens da imprensa italiana que sugeriam que os funcionários leigos em relacionamentos não casados também seriam proibidos de trabalhar na Fabbrica di San Pietro, classificando essas alegações como “fofocas”.
O novo regulamento enfatiza que os funcionários devem manter “uma conduta religiosa e moral exemplar, tanto na vida privada quanto familiar, conforme ensinado pela doutrina da Igreja”.
A Igreja Católica ensina que relações sexuais entre casais não casados são pecaminosas, recomendando mesmo aos casais noivos a observância da castidade.
Papa Francisco tem causado desconforto entre alguns conservadores ao defender repetidamente que a Igreja Católica deve priorizar a misericórdia e o perdão em vez de uma aplicação estrita de suas regras.