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VLT entre Luziânia e Brasília pode ter viagens experimentais ainda em 2024, diz governo

Divulgação
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As viagens experimentais de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) entre Luziânia e Brasília poderão ser feitas ainda neste ano. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, técnicos da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) apresentaram o projeto que deve beneficiar moradores do Entorno do Distrito Federal. Caso o planejamento seja viabilizado como foi apresentado, as obras começarão em 2025. Segundo a companhia, um VLT equivale a 10 ônibus ou 150 carros no transporte de passageiros.

Segundo o planejamento, as primeiras viagens experimentais devem sair do distrito de Jardim Ingá até a Rodoferroviária de Brasília com até 560 pessoas em duas viagens diárias em cada sentido. O trajeto tem aproximadamente 60km de linha férrea e, no pleno funcionamento, deverá ser percorrido em 92 minutos pelos passageiros. Essa estimativa já inclui o tempo gasto com as paradas nas estações.

O projeto da CBTU prevê que 24,6 mil pessoas sejam transportadas por dia. Cada viagem será feita por composição de dois VLTs acoplados que levarão até 1,2 mil passageiros no total. A previsão é que a passagem custe R$ 6, com duas paradas em Valparaíso (GO), uma nas proximidades do Núcleo Bandeirante, uma no Guará (para baldeação com o metrô) e o ponto final na Rodoferroviária.

A previsão é de que a linha opere com cinco composições que chegam a uma velocidade máxima de 80km/h e média de 60km/h. O intervalo entre os trens seria de 30 minutos nos horários de pico, com períodos maiores ao longo do dia. São 2,2 mil passageiros por hora, com 22 viagens diárias de ida e volta, sendo 14 nos horários de pico e 8 distribuídas nos demais períodos.

Ainda durante a audiência, realizada na terça-feira (4), foi divulgado o custo estimado para o projeto: R$ 507 milhões até Valparaís ainda neste ano. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, técnicos da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) apresentaram o projeto que deve ser implementado na região. á foram repassados, para a implementação da proposta.

Reparos e compartilhamento da via com transporte de carga
Uma análise técnica feita em 2018 na ferrovia que liga Luziânia a Brasília foi utilizada para embasar o projeto. Entre as vantagens da linha, há o fato de que a bitola (espaçamento dos trilhos) é a mesma utilizada em outros trechos operados pela CBTU. Além disso, o atual uso é apenas para transporte de carga, que não oferecerá problemas para o compartilhamento com os vagões de passageiros.

Mas os técnicos também apontaram desvantagens do projeto, como a necessidade de reparos, sobretudo, nas estações que se encontram abandonadas. Além da compra de veículos para transportar pessoas no trecho, as reformas devem corresponder pela maior fatia do custo de implementação.

Ainda assim, a equipe da companhia defendeu o projeto, apontando benefícios gerais para a população e para os cofres públicos no uso dessa modalidade de transporte, como:

• economia de 1 bilhão de litros de combustíveis fósseis;

• economia de R$ 10 bilhões em relação ao modal rodoviário; e

• economia de R$ 379 milhões em custos com acidentes.

*Com informações do R7

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