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Santa ignorância ou má fé: abertura de capital não significa privatização do BRB 

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Artigos e falas dos esquerdistas brasilienses apresentam uma visão alarmista e parcial sobre a emissão de novas ações pelo Banco de Brasília (BRB). No entanto, a argumentação dos autores carece de profundidade econômica e desconsidera as teorias econômicas consolidadas da Escola de Chicago (renomada no meio dos economistas), bem como as normativas legais que permitem a abertura de capital.

Primeiramente, a Escola de Chicago defende a eficiência dos mercados livres e a importância da competição para promover o crescimento econômico. A abertura de capital do BRB, ao aumentar a participação privada, pode gerar maior eficiência operacional e inovação, fatores cruciais para a expansão e modernização da instituição. A entrada de capital privado é uma prática comum e bem-sucedida em economias de mercado, promovendo uma alocação mais eficiente dos recursos e incentivando a transparência e a responsabilidade corporativa.

Além disso, é fundamental ressaltar que a Lei nº 6.385/1976 e a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/1976) regulamentam de forma clara e robusta os procedimentos para a emissão de novas ações e a entrada de novos investidores no mercado. A abertura de capital do BRB está em total conformidade com essas legislações, garantindo a proteção dos interesses de todos os acionistas, incluindo o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF).

Os entusiastas de que a empressa pública seria privatizada (esquerdistas) mencionam uma suposta desvalorização das ações do BRB, mas ignora os balanços recentes da instituição que mostram um desempenho sólido e um plano estratégico bem definido. Conforme relatórios do próprio BRB, os recursos captados serão direcionados para a expansão em mercados-chave nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, além do crescimento das carteiras de crédito comercial, imobiliário, rural e de financiamento à infraestrutura. Isso demonstra uma visão de longo prazo, alinhada com as melhores práticas de gestão e planejamento estratégico.

Além disso, uma deputada federal (que prefiro não citar o nome) questiona a transparência e o destino dos recursos, mas tais preocupações são infundadas quando se considera que o BRB segue rigorosamente as exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as normas contábeis internacionais. As informações são divulgadas regularmente e auditadas por entidades independentes, garantindo a lisura do processo.

Portanto, a argumentação de jornalistas e parlamentares esquerdistas (que não vou dar palanque) revela uma falta de compreensão das dinâmicas de mercado e das vantagens econômicas da abertura de capital. A entrada de capital privado não significa uma “liquidação” do BRB, mas sim uma estratégia para fortalecer a instituição e ampliar sua competitividade no cenário nacional.

Abertura de capital do BRB é uma necessidade econômica e legal só os ignorantes, leigos e os mau caráter defendem o contrário.  Pergunte aos bancários do BRB se a vida deles não melhorou significativamente com a atual gestão.  O povo de Brasília não esqueceu o que os esquerdistas fizeram com o Banco Popular  em 2005. Dá um Google aí!

 

Por: Hamilton Silva – editor-chefe do Portal DFMobilidade, jornalista há 13 anos, economista – DRT- 11.815-DF

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