fbpx
Pesquisar
Close this search box.

Matuskela vive! Show gratuito comemora 50 anos do primeiro disco de rock genuinamente brasiliense

IMG-20230719-WA0384

Um dos discos mais icônicos da música brasiliense completa meio século em 2023. Para celebrar, a banda Matuskela lança um show especial e um documentário com a trajetória da banda. O show com Matuskela, Clodo e Ferreira e Banda, Dom Macarius, Caras de Pau e ArqVirus acontece no dia 22 de julho, de 2023, a partir das 17h30, ao lado da Administração Regional do Riacho Fundo I.

A banda

O grupo Matuskela, originário de Brasília, foi formado em 1966 e era composto por Anapolino (Lino), Toninho Terra, Joãozinho, Rodolfo, Machado e Onildo. Durante os primeiros 14 anos de sua história, eles ensaiavam no Núcleo Bandeirante, também conhecido como Cidade Livre. Sendo filhos de pioneiros vindos de Goiânia, Minas Gerais e Recife, eles se destacaram como a melhor representação musical de Brasília e causavam sensação, especialmente em festas de formatura e apresentações nas matinês.

Inicialmente, a banda se dedicava a tocar covers de sucessos do rock em bailes. No entanto, um encontro com os compositores Clodo Ferreira e Zeca Bahia mudou o rumo da banda. Eles começaram a participar de festivais e a desenvolver um estilo próprio, já que tanto os compositores quanto o cantor do grupo eram nordestinos, sendo o cantor pernambucano. Dessa fusão surgiu uma mistura única que definiu a sonoridade do Matuskela, caracterizada por guitarras ousadas e arranjos diferenciados, que causavam um impacto contagiante.

Em 1972, a banda gravou um compacto com o sucesso “Suza Suzana” e, em seguida, lançaram o primeiro álbum autoral de uma banda de rock de Brasília, que recebeu o nome da banda lançado pelo selo Chantecler. O álbum se destacou pela sonoridade folk-psicodélica mesclada com elementos da música brasileira, e uma das canções mais notáveis foi “A Idade do Louco (Velho Demais)”, escrita por Zeca Bahia e Clodo.

No mesmo ano, o Matuskela defendeu as músicas “Placa Luminosa” (de Clodo e Zeca Bahia) e “Sino Sinal Aberto” (de Clodo), que foram as vencedoras do Festival do CEUB, recebendo os prêmios de melhor arranjo e melhor intérprete. Como resultado, foram convidados para representar Brasília em um festival no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, onde tiveram a oportunidade de conhecer a nova geração de músicos nordestinos inseridos no movimento da música universitária, e realizaram shows com artistas como Fagner e Belchior. A banda também fez diversas turnês pelo Brasil com seus bailes e shows, especialmente depois que a música “Velho Demais” foi escolhida como trilha sonora da novela “Sem Lenço e Sem Documento”, da TV Globo.

A banda continua em atividade. Uma nova geração de músicos é comandada pelo integrante original Anapolino em bailes e shows pela cidade.

O filme contando toda essa história chega às plataformas de streaming, com produção de Luciano Monteiro, da Deu Certo Produções Artísticas. O diretor do documentário é Dom Macarius, cantor, compositor, produtor cultural e ator. Apresentou e produziu para TVUnB o programa Rock ao Cair da Tarde em 2010, produziu o programa Copa Maldita da Rádio 4 Tempos, roteirizou, atuou e compôs trilhas sonoras para curtas-metragens. Além de dirigir os documentários sobre o projeto Clube da Nossa Esquina, Desfile da Mente e Matuskela Vive.

Este é um projeto realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e apoio da Administração Regional do Riacho Fundo I.

Matuskela Vive

22 de julho de 2023 – 17h30
com Clodo, ArqVirus, Caras de Pau, Dom Macarius e Matuskela
ao lado da Administração do Riacho Fundo I
Feira de economia criativa com exposição de artesanato local, atividades de bem-estar,
atividades culturais, cestas verdes com doações de alimentos e bingo
Entrada Franca – Classificação Livre

Comentários