A China esbravejou e ameaçou ferozmente os EUA sobre a visita da presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi à Taiwan, porém, os chineses recuaram e ficaram com a imagem de fracos e de blefe.
Perdeu-se o timing e mais que isso, a China é o motor da economia mundial. Emitiu com seu recuo uma mensagem aos interlocutores.
A China ou ignorava a presença da parlamentar americana e não falava nada ou tomava medidas militares que inibissem a iniciativa dos EUA que acabou humilhando os chineses.
Fazendo um paralelo com as eleições aqui no DF, o senador Reguffe agiu, resguardadas as devidas proporções , da mesma maneira: foi exitoso, claudicante, individualista e isolassionista.
Assim como a China, demorou a tomar uma decisão que justificasse sua grandeza perante uma “guerra iminente”. Saiu humilhado e principalmente, demonstrou fraqueza ao produzir um vídeo se auto lançando candidato. Que triste.
Voltando à China, quando demorou a tomar ações efetivas bélicas e fora do tempo, o país demonstrou fraqueza aos parceiros comerciais internacionais e emitiu uma mensagem muito perigosa aos seus cidadãos. Sinal de fraqueza que provocarão consequências internas graves.
Quando Reguffe demorou a dizer a que veio, não sabia se queria ser candidato ou não, ele simplesmente deu um sinal de fraqueza aos adversários, que certamente captaram como uma mensagem positiva, podemos avançar, pensaram eles. A mensagem emitida aos que estavam no seu grupo era ainda mais desanimadora e desconfortável. E isto é ainda mais perigoso. Como confiar numa pessoa que “vacila”, que não tem firmeza em suas decisões. Imagina ele a frente do governo!
No caso da China o Partido Comunista irá pagar caro e Xi Jinping será cobrado duramente.
Não basta parecer forte é preciso ser forte.
*Hamilton Silva – Jornalista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Brasília, pós em Gestão Pública e editor do portal DFMobilidade.