fbpx
Pesquisar
Close this search box.

Sindicalistas do funcionalismo público ameaçam com “movimento paredista”

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

“Operação tartaruga” já está sabotando serviços básicos nos principais portos e aeroportos do Brasil

O presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público (Condsef, ligada à CUT), Sergio Ronaldo da Silva concedeu entrevista ao jornal Correio Braziliense ameaçando o governo com um “movimento paredista”. Segundo ele, a decisão do presidente Jair Bolsonaro de conceder “reajuste apenas aos agentes federais de segurança enquanto 80% dos servidores estão com os salários congelados desde janeiro de 2017” é “uma falta de respeito com o conjunto do funcionalismo”.

A Condsef está anunciando atos de protesto para os dias 18, 25 e 26 de janeiro. “A intenção é paralisar”, declarou o presidente da entidade. “Não tivemos nenhum retorno, ou uma reunião, ou uma conversa positiva, e a intenção é de que a gente sinalize, já para o mês de fevereiro, uma greve geral do funcionalismo por tempo indeterminado”. A Confederação de sindicalistas reivindica também novos concursos públicos para repor cargos entre auditores fiscais da receita e no Banco Central. Servidores da Receita Federal querem a regulamentação do chamado “bônus de eficiência”.

Operação tartaruga

Para pressionar o governo por aumento de salários, os sindicalistas já estão realizando operação-tartaruga nos principais portos e aeroportos do Brasil, onde, segundo o Correio Braziliense, “caminhões fazem filas enquanto aguardam a liberação de cargas por parte da Receita Federal”. Paulo Henrique Pereira, da LacLaw Consultoria Tributária, declarou que “os resultados da paralisação geral, especialmente no caso da Receita, devem causar graves prejuízos para a arrecadação da União”.

Defendendo os grevistas, Paulo Henrique Pereira disse ao CB que “toda a rotina administrativa, que já era comprometida, pode chegar a uma situação ainda mais dramática. Esse descontrole pode acarretar prejuízos ao contribuinte e, com certeza, impactará as fiscalizações, podendo gerar uma queda de arrecadação para o governo”.

Comentários