Os Estados Unidos anunciaram, nesta sexta-feira (24), sanções diretas contra o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, sua esposa Verónica Alcocer, seu filho Nicolás Petro e o ministro do Interior, Armando Benedetti. Os nomes foram incluídos na Lista de Nacionais Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro americano, o que na prática os torna proibidos de realizar qualquer transação financeira ou comercial com cidadãos e empresas dos EUA.
Com a decisão, Washington amplia o isolamento internacional de Petro e coloca o governo colombiano em uma posição delicada no tabuleiro geopolítico das Américas. A inclusão na lista é normalmente aplicada a ditaduras, chefes de Estado envolvidos em corrupção, narcotráfico, terrorismo ou graves violações de direitos humanos.
Em resposta, Petro afirmou nas redes sociais que “a ameaça de Bernie Moreno se cumpriu” e classificou a medida como um “paradoxo”, alegando que a Colômbia combate o narcotráfico “há décadas”. O presidente declarou ainda que será representado pelo advogado americano Dany Kovalik e encerrou sua mensagem com tom desafiador: “Nem um passo atrás e jamais de joelhos.”
A escalada coloca a Colômbia sob novo nível de constrangimento internacional, enfraquece a imagem do governo Petro e reforça o cerco dos EUA contra lideranças latino-americanas alinhadas à esquerda bolivariana.

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