O Pentágono determinou nesta sexta-feira (24) o envio do USS Gerald R. Ford, maior porta-aviões da frota norte-americana, para a região do Caribe/América Latina. A movimentação amplia a presença militar dos EUA e ocorre em meio ao agravamento das tensões com o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela. A missão foi apresentada como parte da campanha contra organizações criminosas transnacionais e o tráfico internacional de drogas.
Segundo autoridades de Defesa, o grupo aéreo-naval do Ford se somará a embarcações e efetivos já posicionados no teatro de operações, num patamar de força superior ao observado em ações anteriores de combate ao narcotráfico. O deslocamento pode incluir destróieres, um submarino de propulsão nuclear e aeronaves de 5ª geração, o que sinaliza uma demonstração de poder destinada a inibir atores ilícitos e pressionar Caracas.
Analistas apontam que o pacote militar não indica, por si só, uma operação terrestre em larga escala, mas eleva o risco de escalada, com operações pontuais e maior capacidade de dissuasão. O governo venezuelano reagiu com críticas e mobilizou discurso interno contra “provocações” externas, enquanto a Casa Branca reforça a narrativa de enfrentamento a redes criminosas e ao fluxo de drogas na região.
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