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Plebe Rude leva rock com DNA brasiliense à Sala Martins Pena

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Uma das bandas que consagraram o rock de Brasília nacionalmente, a Plebe Rude volta ao Teatro Nacional após quase 25 anos sem tocar no espaço cultural

Espaço de multilinguagens, o Teatro Nacional Claudio Santoro foi palco, ao longo de sua história, de apresentações do rock brasiliense. O primeiro show do gênero na capital federal foi dentro do espaço cultural, em 1966, quando a banda Os Infernais se apresentou no concurso Miss Brasília. Por isso, mais do que natural que o estilo musical volte à casa na programação de reabertura da Sala Martins Pena, iniciada na semana passada.

Nesta segunda-feira (23), o espaço será tomado pelo rock candango apresentado pelo grupo Plebe Rude. A última vez que a banda esteve no Teatro Nacional foi em janeiro de 2000. O retorno, após quase 25 anos, celebrará o rock de Brasília. “Vamos apresentar um show muito bonito e elegante, sem perder o ‘punch’ e a postura da Plebe. Vamos comemorar os 40 anos do disco O Concreto Já Rachou”, adianta Philippe Seabra, vocalista da Plebe Rude.

O grupo Plebe Rude volta ao palco da Sala Martins Pena depois de quase 25 anos: “Vamos apresentar um show muito bonito e elegante, sem perder o ‘punch’ e a postura da Plebe”, promete o vocalista da banda, Philippe Seabra | Foto: Caru Leão

“A Plebe sempre carregou a bandeira do rock de Brasília e o próprio estilo está no DNA do Teatro Nacional – tanto que o complexo cultural integra a Rota Brasília Capital do Rock com mais 41 pontos significativos na cidade, um projeto que criei junto a Secretaria de Turismo [Setur-DF]”, complementa.

A programação Viva o Teatro segue na quinta (26), das 18h30 às 21h, quando a Sala Martins Pena terá apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade.

Restauro

A obra de restauração teve início em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu fracionar o projeto em quatro etapas.

Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena.

Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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