Violência nas escolas: a esquerda perde, dá chilique e escolhe crime nas escolas

E claro que teve suporte do aparato sindical como de praxe. Foto: reprodução da CLDF
E claro que teve suporte do aparato sindical como de praxe. Foto: reprodução da CLDF

A esquerda brasiliense levou uma surra política na CLDF e não sabe lidar com a realidade. Derrotados na votação do projeto de lei de Roosevelt Vilela e Thiago Manzoni — que cria mecanismos de proteção e segurança nas escolas públicas — deputados do PT e do PSOL partiram para o grito, a vitimização e o velho discurso ideológico. Foi inútil. A maioria da Casa disse “basta”.

E convenhamos: era o mínimo.

Nos últimos 15 dias, o DF assistiu a uma sequência grotesca e revoltante de violência dentro de unidades de ensino:

• um professor estuprou uma criança de 4 anos em uma escola do Itapoã;
• um aluno esfaqueou outro no Riacho Fundo II;
• um professor foi espancado por um pai dentro de uma escola no Guará.

Tudo isso em apenas duas semanas. A população está assustada, os profissionais da educação estão aterrorizados e os estudantes, vulneráveis. Mesmo assim, a esquerda fez cena, bancou o “altíssimo clero da moral” e tentou impedir a aprovação do projeto. Para eles, é mais importante defender narrativa do que defender vidas.

Os mesmos parlamentares que se dizem protetores da democracia e da inclusão parecem incapazes de proteger sequer uma sala de aula. Chamam o projeto de “autoritário”, como se câmeras, protocolos, controle de acesso e ações preventivas fossem piores do que estupro, facada e agressões dentro do ambiente escolar.

É uma lógica criminosa travestida de discurso progressista.

A verdade é simples: não há liberdade possível onde reina o medo. Professores não podem entrar em sala receosos de morrer, pais não podem deixar seus filhos na escola com o coração na mão e alunos não podem estudar cercados por delinquentes sem qualquer controle.

A esquerda, porém, escolheu o caminho mais covarde: o da negação. Tentaram barrar o projeto no grito, chamando o que não conhecem de “retrocesso”, como se retrocesso não fosse exatamente o que estamos vivendo — com sangue, trauma e violência se tornando rotina nas escolas do DF.

Roosevelt Vilela e Thiago Manzoni venceram porque a maioria da Câmara ouviu a voz das ruas, não a gritaria ideológica de quem prefere o caos a admitir que a segurança pública é prioridade.

Mais do que um projeto, a votação de ontem escancarou quem realmente está do lado das famílias, dos profissionais de quem está do lado do discurso vazio.

Quando a esquerda escolher finalmente a escola real — aquela das crianças de carne e osso, dos professores exaustos e dos corredores perigosos — talvez volte a vencer algum debate. Até lá, vai continuar colecionando derrotas… e fingindo que perdeu “por repressão”, nunca por incompetência, omissão e desconexão com a vida real.

 

Por: Hamilton Silva é jornalista e editor-chefe do portal DFMobilidade, com 14 anos de cobertura política. Diretor da ABBP, atua revelando bastidores, analisando decisões de governo e fiscalizando o poder público no DF e Entorno, com postura crítica, independência editorial e compromisso com a liberdade de imprensa.

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