As três estações entregues receberam investimentos superiores a R$ 44 milhões. Elas geraram receitas acessórias que ultrapassam R$ 11 milhões desde 2020. A entrega de novas paradas aumenta o número de passageiros no sistema. Atualmente, o Metrô-DF conta com 42,3 km de extensão e transporta entre 160 mil e 180 mil usuários em dias úteis.
Para os próximos anos, a previsão é que o alcance seja ainda maior. O GDF trabalha na expansão da Linha 1 em Samambaia, que prevê duas novas estações e 3,6 quilômetros de via. O investimento é de R$ 348,9 milhões, com recursos garantidos até 2026. Em Ceilândia, a expectativa é que outras duas estações sejam construídas, em projeto que aguarda análise do Tribunal de Contas do DF. Somadas, as obras em Samambaia e Ceilândia beneficiarão mais de 35 mil passageiros por dia.
A região Sul (Gama, Santa Maria, Riacho Fundo e outras) também deve ser contemplada com a expansão. Equipes trabalham nos estudos de viabilidade técnica e econômica para implementar a chamada Linha 2, uma via de aproximadamente 50 km.
Paralelamente à ampliação da rede, o GDF prepara a compra de 15 novos trens. Também será feita a manutenção completa de 20 modelos da série 1000, os mais antigos em circulação. O investimento previsto para a aquisição dos novos vagões é de cerca de R$ 900 milhões. Nos próximos anos, também está prevista a troca completa do sistema de sinalização e controle, estimada entre R$ 600 e R$ 800 milhões.
O Metrô-DF tem investido em modernização tecnológica, como a implantação do pagamento por aproximação nas catracas, o uso de QR Code, painéis informativos em todas as 27 estações e um aplicativo de acompanhamento em tempo real. O horário de operação também foi ampliado, com abertura às 5h30 e funcionamento estendido até 21h30 aos domingos. A implementação do Vai de Graça aos domingos fez o número de usuários do metrô saltar de 30 mil para 50 mil passageiros nesse dia.




