“Se não fosse o Alexandre, o país teria se tornado um grande pântano institucional. Ele tem — e merece — o nosso integral apoio”, declarou.
Em sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) realizada em 25 de julho de 2025, o decano da Corte, ministro Gilmar Mendes, declarou que o colega Alexandre de Moraes conta com “apoio integral” do tribunal. “Se não fosse o Alexandre, o país teria se tornado um grande pântano institucional. Ele tem — e merece — o nosso integral apoio”, disse Mendes em entrevista ao Radar, da revista Veja.
Nos últimos dias, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro vampirizaram rumores de que a Corte estaria dividida em relação a decisões monocráticas de Moraes em investigações sobre obstrução de Justiça e disseminação de fake news. Paralelamente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) protocolou, em 23 de julho de 2025, o 29.º pedido de impeachment contra o ministro no Senado Federal, elevando para 29 o total de requerimentos apresentados desde 2021.
Ao justificar seu apoio, Gilmar Mendes ressaltou a relevância da atuação de Moraes na salvaguarda do sistema democrático brasileiro, especialmente durante o processo eleitoral de 2022. Segundo o decano, as ações do relator dos inquéritos das fake news e da apuração de um suposto plano golpista foram determinantes para conter movimentações que ameaçavam deslegitimar as instituições.
A declaração de Mendes reforça a percepção de coesão interna do Supremo. Em setembro de 2024, o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, já havia afirmado que as decisões de Alexandre de Moraes “refletem o sentimento institucional” do tribunal e não se tratam de iniciativas pessoais.
A manifestação ocorre em um momento de elevada tensão entre os Poderes, marcada por pressões políticas e midiáticas que buscam minar a independência do STF.
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