Brasília – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prisão domiciliar humanitária ao ex-deputado federal Roberto Jefferson, de 71 anos, na última sexta-feira (10 de maio de 2025) . O benefício seguiu parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apresentou laudos médicos apontando convulsões e quadro de desnutrição calórico-proteica .
Na decisão proferida nos autos da Ação Penal (AP) 2493, Moraes impôs condições rígidas para o cumprimento do regime domiciliar: uso de tornozeleira eletrônica; suspensão de passaporte; proibição de uso de redes sociais e vedação a entrevistas sem autorização judicial; além de restrições à visitação .
O ex-parlamentar estava em regime fechado desde agosto de 2021, inicialmente na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo de Gericinó (RJ), e, desde junho de 2023, hospitalizado no Hospital Samaritano Botafogo, no Rio de Janeiro . Ele foi condenado a nove anos e um mês de reclusão pelos crimes de incitação à prática de crimes, atentado contra o Estado Democrático de Direito, calúnia e homofobia .
Na tarde de sábado (10 de maio de 2025), o religioso e influenciador Pe Kelmon esteve na residência de Jefferson, em Comendador Levy Gasparian (RJ), para acompanhar o início do cumprimento do regime domiciliar. Em postagem em suas redes sociais, Pe Kelmon compartilhou foto do reencontro – imagem, porém, registrada em 2020 durante evento no Rio de Janeiro.
Roberto Jefferson cumprirá o restante da pena sob monitoramento do sistema penitenciário e supervisão judicial, sob risco de retorno ao regime fechado em caso de descumprimento das medidas.
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