O governo exonerou nesta sexta-feira (17) Brunna Rosa Alfaia, até então Secretária de Estratégias e Redes da Secom. A demissão é a primeira mudança de impacto na pasta desde que o marqueteiro Sidônio Palmeira assumiu o comando no lugar de Paulo Pimenta.
Brunna não é fã do trabalho de Sidônio. Ambos atuaram na campanha de Lula em 2022. Brunna tratava a equipe do marqueteiro como “os baianos”, em referência ao estado de origem dos profissionais. Fez várias críticas internas à época.
Uma eventual permanência de Brunna na Secom, possibilidade que foi cogitada, era atribuída única e exclusivamente à vontade da primeira-dama Janja, que tenta manter a influência sobre a comunicação do governo.
Brunna, se ficasse, seria os olhos de Janja na pasta. A profissional trabalha para o PT há anos. É tratada como alguém que entende de comunicação em meios digitais, mas peca ao só falar com a esquerda. Janja sofre do mesmo mal.
A continuação de Brunna e a visão de comunicação de Janja são o contrário do que aliados de Lula pregam no momento.
Quem assume a vaga de Brunna é Mariah Queiroz Costa Silva, que trabalhou com o prefeito de Recife, João Campos (PSB), tido pela esquerda como uma referência nas redes sociais.