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Kátia Abreu desafia Bolsonaro e “exige” demissão de Salles

Comissão Especial do Impeachment 2016 (CEI2016) que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado ouve o advogado-geral da União e os ministros da Fazenda e da Agricultura.

Em pronunciamento, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu
 
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Comissão Especial do Impeachment 2016 (CEI2016) que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado ouve o advogado-geral da União e os ministros da Fazenda e da Agricultura. Em pronunciamento, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Senadora disse que “não pode mais aceitar” o ministro em seu cargo

A senadora Kátia Abreu (PP-AL) disse que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é uma “bússola doida nos levando para o caos” e cobrou medidas duras por parte do Senado.

– O que o Senado Federal vai fazer? Vamos ficar esperando de braços cruzados se o presidente Jair Bolsonaro vai demiti-lo ou não? Sei que é prerrogativa dele, mas não podemos mais aceitar – afirmou.

A senadora disse que o procedimento normal seria que Salles, que é alvo de investigação da Polícia Federal, se afastasse enquanto as investigações não terminam.

– O ministro foi acusado de tráfico de madeira, de proteger empresas, o sigilo telefônico e bancário foi quebrado e ele está com o telefone entregue à PF – disse.

Kátia Abreu disse que a temática do meio ambiente é uma das mais sensíveis para os negócios do país no exterior.

– Por muito menos nós tiramos, ajudamos e apoiamos a retirada de um chanceler (Ernesto Araújo) que estava afundando o Brasil em cima de um iceberg. Nós estamos com outro ministro que também é uma bússola doida, igual uma biruta de aeroporto, nos levando para o caos – disparou.

A senadora cobrou ainda um novo regulamento para que seja possível retomar o funcionamento das comissões permanentes da Casa em meio à pandemia. Presidente da Comissão de Relações Exteriores, ela disse que há postos importantes no exterior, como Genebra e Rússia, que estão sem embaixadores.

– Minha comissão não tem plano de trabalho aprovado e não tenho como fazer as sabatinas – afirmou.

Ela disse ainda ser favorável ao direcionamento de recursos para permitir o retorno às aulas para estudantes de forma segura e a vacinação dos professores, assim como a maior participação do governo e do Congresso para permitir a fabricação de imunizantes contra a Covid-19 por laboratórios veterinários, em parceria com empresas chinesas. O texto já foi aprovado pelo Senado, mas ainda precisa do aval da Câmara.

*Estadão

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