As buscas por vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, que ocorreu em 22 de dezembro, continuam no Rio Tocantins. Até agora, 11 mortes foram confirmadas, com nove corpos resgatados e seis desaparecidos
O governo federal anunciou que a reconstrução da ponte começará em 2025, com um investimento de R$ 171 milhões
A causa do colapso está sendo investigada, e relatos indicam que a estrutura apresentava problemas há anos, incluindo rachaduras e cabos enferrujados
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou a reconstrução da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e Maranhão pela BR-226. A nova estrutura será ampliada para 19 metros de largura, sete metros a mais que a anterior, distribuídos da seguinte forma:
Duas faixas de rolamento de 3,60 metros cada, permitindo melhor fluxo de veículos.
Dois acostamentos de 3 metros cada, proporcionando áreas de segurança para emergências.
Duas barreiras de proteção tipo New Jersey de 40 centímetros cada, aumentando a segurança viária.
Dois passeios de 2,3 metros cada, destinados ao trânsito de pedestres.
Guarda-corpos em cada extremidade do tabuleiro, assegurando proteção adicional.
A nova ponte terá um comprimento total de 630 metros, 100 metros a mais que a anterior, com um vão livre de 150 metros, permitindo melhor navegabilidade no rio Tocantins.
A contratação para a obra foi realizada em caráter emergencial, com dispensa de licitação, totalizando R$ 171.969.000,00. O contrato prevê a conclusão da ponte até 22 de dezembro de 2025. As empresas responsáveis pela reconstrução são a Construtora A. Gaspar S/A e a Arteleste Construções Limitadas.
A ponte anterior desabou em 22 de dezembro de 2024, resultando em 11 mortes confirmadas e seis pessoas ainda desaparecidas. As operações de busca pelas vítimas continuam, embora com horários reduzidos devido à abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito. As buscas subaquáticas estão sendo realizadas entre 9h e 15h até o dia 3 de janeiro.
O DNIT informou que, durante o período de reconstrução, rotas alternativas estão sendo disponibilizadas para minimizar o impacto no tráfego entre os estados. A nova ponte visa restabelecer a conexão viária essencial entre Tocantins e Maranhão, garantindo maior segurança e eficiência no transporte rodoviário da região.