O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), usou sua conta na rede social X (antigo Twitter) para criticar a possível participação do embaixador brasileiro na posse de Nicolás Maduro, na Venezuela. Segundo Caiado, o governo federal tem a “obrigação moral” de cancelar o envio do representante e adotar uma postura mais incisiva em defesa de direitos humanos no país vizinho.
Na publicação, o governador enfatizou a situação da opositora venezuelana Maria Corina Machado, que teria sido “sequestrada pelo regime por liderar a oposição”. Caiado descreveu Machado como uma “mulher de coragem e fibra”, destacando sua luta incansável pela liberdade do povo venezuelano. Ele ainda afirmou já ter encontrado a opositora em diversas ocasiões, reforçando sua credibilidade como testemunha de seu caráter e empenho.
Caiado defendeu que o Brasil adote uma postura firme, cobrando a libertação de Maria Corina Machado como um gesto em favor da democracia e contra ações ditatoriais na Venezuela. Sua manifestação reflete críticas recorrentes de setores políticos brasileiros à relação do governo Lula com o regime de Nicolás Maduro.
O posicionamento do governador é mais uma demonstração do debate acirrado sobre a política externa brasileira, em especial sobre as relações com governos considerados autoritários.
