eVTOL: o futuro da mobilidade urbana sustentável em debate no seminário LIDE Transportes e Mobilidade

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O Seminário LIDE | Transportes e Mobilidade Urbana reuniu, no último dia 19, empresários, especialistas e autoridades na CASA LIDE, em São Paulo, para discutir desafios e oportunidades do setor de transportes no Brasil, com ênfase na integração de modais e na adoção de tecnologias inovadoras. Entre os temas centrais, o veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL) foi apontado como peça-chave para o desenvolvimento de uma mobilidade aérea urbana eficiente e de baixo impacto ambiental .

O conceito de mobilidade aérea urbana (Urban Air Mobility – UAM) baseia-se na utilização de aeronaves elétricas de decolagem vertical para deslocamentos intraurbanos, oferecendo alternativa mais rápida e limpa ao transporte rodoviário tradicional. No Brasil, a ANAC estabeleceu critérios de aeronavegabilidade para o modelo EVE-10, da Eve Air Mobility, por meio da Portaria nº 15.760, de 31 de outubro de 2024, definindo parâmetros de segurança e desempenho para certificação das primeiras aeronaves eVTOL em operação nacional .

Em paralelo, a Eve e a Embraer anunciaram a instalação da primeira fábrica de produção de eVTOL em Taubaté (SP), reforçando o compromisso do setor público e privado com o mercado nacional. A Embraer destinou R$ 20 bilhões ao desenvolvimento de novas tecnologias, incluindo o eVTOL, até 2030, enquanto a subsidiária Eve assegurou crédito de US$ 88 milhões junto ao BNDES e um aporte de US$ 50 milhões do Citibank para viabilizar a implantação da planta industrial, com expectativa de entrega dos primeiros protótipos em 2026 .

Para viabilizar operações regulares de eVTOL, a ANAC concluiu, em janeiro de 2025, o chamamento público para elaboração de normas de vertiportos em ambiente de sandbox regulatório. As diretrizes resultantes orientarão a implantação de pontos de pouso e decolagem, contribuindo para a organização e segurança do espaço aéreo urbano .

Além da mobilidade aérea, o seminário destacou a necessidade de integração entre rodovias e ferrovias para otimizar a logística nacional. Petras Santos, da Marcopolo Rail, defendeu que o Brasil pode se consolidar como hub ferroviário na América Latina, aproveitando corredores de exportação e ampliando a conectividade intermodal entre portos, aeroportos e centros urbanos .

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