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Depois de 36 anos Ferrovia Norte-Sul conclui integração

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Todos os trilhos do trecho da Ferrovia Norte-Sul que ligam o Porto de Itaqui, no Maranhão, ao Porto de Santos, em São Paulo, finalmente foram conectados ontem, interligando os 2,2 mil quilômetros de extensão, que passam pelas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Após 36 anos do inicio das obras, o fato marca a conclusão do último trecho que faltava sob concessão da Rumo Logistica, de pouco mais de 50 quilómetros, entre os municipios de Goianira e Ouro Verde.

Inicialmente, este novo trecho da ferrovia deve impulsionar a movimentação de cargas industriais de maior valor agregado, que serão transportadas em contêineres, entre os municipios de Anápolis e Sumaré (SP). O funcionamento de todo trecho da Norte-Sul deve potencializar a logistica de transportes do Estado, beneficiando vários setores da economia goiana com a redução no custo do frete.

Futuramente, serão construídos terminais de cargas no lado norte da Ferrovia, nas regiões de Anápolis, Vale de São Patrício, Sul do Tocantins e norte de Goiás, que possibilitarão o transporte de cargas de vários setores produtivos. A Rumo informou que já tem conversas avançadas para parcerias com a iniciativa privada neste sentido. Somente o trecho da Malha Central, entre Rio Verde (GO) e Estrela D’Oeste (SP), mais focada em produtos do agronegócio (soja, milho, açúcar e fertilizantes), movimentou sete milhões de toneladas de produtos em 2022.

Com todos os trechos conectados, a estimativa do diretor de Novos Negócios da Rumo Logística, Danilo Veras, é ter esta mesma movimentação com outros produtos. “Agora, temos o desafio de atrair novos clientes. Não apenas do agro, mas também da indústria, para o transporte ferroviário, oferecendo uma solução eficiente, estratégica e sustentável”, prevê Danilo.

Em Estrela d’Oeste (SP), a ferrovia se conecta com a matha paulista da Rumo Logistica, dando acesso ao Porto de Santos é an polo econômico e indestrial de São Paulo Membro do Conselho Temático de Infraestrutura (Coint) da Federação das Industria do Estado (Fieg), Everaldo Fiatkoski, conta que o setor industrial gestane já está com conversas avançadas com a Brado, empresa que faz a movimentação de contineres da Rumb

Segundo ele, om terminal de conteneres já está sendo construido em Anápolis para atender o grande fuse de car que deve sair de indistrias de São Paulo para Anápolis, e vice-versa. “Um trem especifico para contineres trará cargas com maior valor agregado, como produtos acabados, insumos e peças para as indústrias golanas e paulistas, numa troca de estoques”, explica. Toda movimentação de cargas entre estas empresas poderá ser feita sobre os trilhos da Norte-Sul

Para que isso comece, os trechos da ferrovia que foram concluidos recentemente passarão por uma inspeção de Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que fará sua homologação. Depois disso, a circulação dos trens será permitida numa velocidade inicial mais baixa, de até 40 quilômetros por hora, subindo gradualmente até atingir os 60 quilómetros por hora. Mas o conselheiro da Fieg lembra que a capacidade da ferrovia é para até 80 quilômetros por hora, uma velocidade significativa para o modal ferroviario de cargas.

“Muitas empresas com capacidade de movimentação de produtos já foram contratadas. Indústrias golanas e do Sul do Tocantins se beneficiarão por este longo trecho coberto pela ferrovia”, preve Everaldo A estimativa é de uma redução de 30% nos custos com frete em relação ao modal ferroviário. Enquanto o trecho entre Rio Verde e São Paulo movimenta mais cargas em graneis, em Anápolis, o perfil é de cargas mais industriais, de bens de consumo e insumos.

Para o presidente executivo da Associação Pró Desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial), Edwal Portilho, a conclusão deste último trecho que permitirá a chegada de mais produtos goianos aos portos no norte e sul do Pais pelo modal ferroviário é uma grande noticia para a indústria. Segundo ele, este acesso ao norte é uma otima alternativa para barateamento do frete de produtos semiacabados e acabados até o Nordeste. “São mercados que consomem muito produtos como fubá de milho e flocão, que não tem alto valor agregado e que sofrem grande impacto do custo do frete”, destaca

Por isso, a expectativa é de aumento da eficiência logistica. Outro grande beneficio, segundo Portilho, é a possibilidade de exportação pelos portos do chamado Arco Norte, como o de Itaqui, que já exportam 50% do volume movimentado pelo Porto de Santos “Agora, este volume tende a crescer prevé Alem disse ferrovia possibilitará a vinda de produtos elaborados e semi elaborados de Manaus “Val agilizare car malor eficiència logistica no transporte de cargas a granel e produtos industrializados”

Pare Danio Veras tendencia e de atração de investimentos, que resultara em ganho de escala na oferta de produtos mais oportunidades de emprego e maior participação económica de estados como Goiás.

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