A CPMI do INSS aprovou a quebra de sigilo do sindicato associado a Frei Chico (José Ferreira da Silva), irmão do presidente Lula. A medida autoriza o acesso a movimentações financeiras e documentos contábeis da entidade, no contexto das apurações sobre eventuais irregularidades envolvendo benefícios e repasses.
O requerimento foi chancelado por maioria dos membros da comissão. Parlamentares favoráveis sustentam que é preciso “seguir o dinheiro” para mapear eventuais fluxos atípicos. Integrantes governistas afirmam que a CPI não pode se transformar em instrumento de disputa política e defendem respeito ao devido processo legal.
Com a decisão, a CPMI poderá cruzar dados bancários, contratos e notas fiscais do sindicato, além de solicitar novas oitivas. A comissão também avalia ampliar a coleta de informações de outras entidades e empresas eventualmente citadas nos relatórios técnicos.
Quem é Frei Chico: ex-dirigente sindical do ABC, ele é figura histórica do movimento trabalhista e mantém vínculo com entidades sindicais desde os anos 1970. Não há, até aqui, decisão judicial que aponte ilícito contra o irmão do presidente no âmbito desta investigação.
Próximos passos: os dados serão requisitados às instituições financeiras e órgãos de controle. Após a análise, a CPMI pode aprovar novas convocações e incluir conclusões no relatório final.
Sugestão de foto (free): plenário da Câmara dos Deputados ou do Senado durante sessão de CPI/CPMI (banco de imagens livre, ex.: Wikimedia Commons).
Assinatura: Hamilton Silva — DFMobilidade
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