Pela primeira vez desde o início da série, o transporte aéreo ultrapassou o ônibus de linha como segunda opção dos brasileiros em viagens pessoais. Em 2024, o carro particular ou de empresa manteve a liderança, com 50,7% das viagens; o avião alcançou 14,7% e o ônibus ficou em 11,9%. Os dados são do módulo Turismo da PNAD Contínua do IBGE, divulgado nesta quinta-feira, 2 de outubro de 2025.
O avanço do transporte aéreo vem acompanhado de uma desaceleração do ônibus em relação a 2023. Segundo o IBGE, as viagens de avião cresceram e as de ônibus recuaram no último ano, consolidando a mudança de hábito do viajante brasileiro.
O número total de viagens realizadas por moradores do país permaneceu estável em 20,6 milhões em 2024, mas os gastos com viagens nacionais com pernoite subiram 11,7%, somando R$ 22,8 bilhões. O gasto médio por viagem também aumentou, sinalizando deslocamentos mais caros — ou escolhas de roteiros e serviços de maior valor.
O lazer segue como principal motivo das viagens pessoais, com destaque para destinos de “sol e praia”. Na hospedagem, a casa de amigos ou parentes continua predominando, à frente de hotéis e resorts.
A renda é determinante na escolha do meio de transporte: entre domicílios de renda mais alta, a participação do avião é significativamente maior do que nos de renda mais baixa, onde o ônibus ainda tem peso relativo superior ao da média nacional.
Recorte de interesse para o Centro-Oeste e o DF: o Distrito Federal registrou o maior gasto médio nas viagens de origem (R$ 3.090), e as viagens saindo do Centro-Oeste figuraram entre as de maior desembolso, reforçando a relevância econômica dos deslocamentos na região.
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