Assista: na ONU Lula ataca EUA e defende Palestina

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Em discurso enérgico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a tribuna da ONU para cobrar uma solução definitiva para o conflito entre Israel e Palestina. Lula saudou o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro do Catar, Mohammed Bin Abdulrahman Al Thani, pela liderança do evento e lembrou que a questão palestina remonta há 78 anos, quando a Assembleia Geral da ONU — presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha — aprovou o plano de partilha que previa dois Estados. “Apenas um se concretizou”, criticou.

O petista afirmou que o conflito é hoje “um dos maiores obstáculos ao multilateralismo” e atacou o uso recorrente do veto no Conselho de Segurança, que, segundo ele, sabota o propósito da ONU de prevenir atrocidades e bloqueia o reconhecimento pleno da Palestina. “Território, população e governo – os três pilares de um Estado – foram sistematicamente minados”, disse, acusando Israel de promover ocupação ilegal, assentamentos e “limpeza étnica”.

Em vários momentos atacou sutilmente o país anfitrião e afirmou, sem citar nomes, que  Jair Bolsonaro atacou a democracia e que teve direito de defesa. atacou Trump, atacou Israel e defendeu a Venezuela, a Palestina e Cuba. Fingiu que o Brasil é uma democracia, e nada mais.

Lula foi além e classificou a situação em Gaza como genocídio, citando relatório da Comissão de Inquérito da ONU, e anunciou que o Brasil se uniu ao processo movido pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça. Ele condenou os atos terroristas do Hamas, mas acusou Israel de promover “matança indiscriminada de civis”, lembrando que mais de 50 mil crianças foram mortas ou mutiladas e que 90% das casas palestinas foram destruídas.

O presidente defendeu que Israel e Palestina têm direito de existir, prometeu reforçar o controle sobre importações vindas de assentamentos ilegais e manter suspensa a exportação de material de defesa. Lula também pediu que a Assembleia Geral crie um órgão semelhante ao comitê contra o apartheid para garantir a autodeterminação palestina, chamando isso de “ato de justiça essencial para restaurar o multilateralismo”.

 

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