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Tensão Aumenta: Elon Musk insinua que Lula pode perder acesso a aviões da Airbus

Avião Presidencial do Brasil é uma aeronave modelo Airbus A319CJ que foi montado em Hamburgo, Alemanha já com a pintura da FAB de VC1A, e batizado oficialmente de Santos-Dumont • Foto: Isac Nóbrega/PR
Avião Presidencial do Brasil é uma aeronave modelo Airbus A319CJ que foi montado em Hamburgo, Alemanha já com a pintura da FAB de VC1A, e batizado oficialmente de Santos-Dumont • Foto: Isac Nóbrega/PR

Em uma postagem nesta segunda feira (02) na plataforma X (antiga Twitter), o CEO da Tesla e SpaceX, Elon Musk, ameaçou retaliar contra o governo brasileiro após a suposta apreensão ilegal de bens de suas empresas no Brasil. Musk afirmou que, caso os ativos não sejam devolvidos, buscará a apreensão de ativos governamentais brasileiros como medida de reciprocidade. Em tom provocativo, o empresário completou: “Espero que Lula goste de voar em avião comercial.”

A declaração de Musk trouxe à tona discussões sobre o uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) pela presidência da República. Atualmente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva utiliza um Airbus A319CJ, conhecido como “AeroLula”, que é adaptado para o transporte presidencial.

Entretanto, segundo reportagem de setembro do ano passado da CNN Brasil , o governo federal manifestou interesse em adquirir uma nova aeronave para uso presidencial, o que gerou questionamentos no Congresso Nacional e no Judiciário. Um juiz federal concedeu cinco dias para que o governo Lula explicasse o interesse na compra do novo avião presidencial, destacando a necessidade de transparência e justificativa para o uso de recursos públicos nesta aquisição​.

O uso de aeronaves da FAB é regulamentado por decretos específicos que permitem seu uso para o transporte de autoridades por motivos de segurança, viagens a serviço e emergências médicas. No entanto, a aquisição de um novo avião presidencial em meio a um cenário econômico desafiador levantou dúvidas sobre a prioridade e a necessidade desta compra. Autoridades e analistas questionam se a compra é justificada ou se representa um uso inadequado dos recursos públicos, especialmente quando comparado às necessidades urgentes de outras áreas do governo.

PrintScreen das redes sociais/instagram

A provocação de Musk, ao insinuar que o presidente Lula poderia ter que se contentar com voos comerciais, ignora o contexto das práticas de segurança do Estado brasileiro e levanta questões sobre as possíveis repercussões diplomáticas e comerciais entre o Brasil e as empresas de Musk. Até o momento, o governo brasileiro não se pronunciou oficialmente sobre a ameaça de Musk ou sobre as acusações de apreensão de bens.

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