Em coletiva realizada nesta quinta-feira, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), afirmou que a corporação da Polícia Militar do Distrito Federal “é a melhor do Brasil”, e pôs o efetivo à disposição do Rio de Janeiro, em apoio integral às operações de combate ao crime organizado.
Segundo Leão, em nome do governador Ibaneis Rocha, o DF “tem a melhor polícia do Brasil, especializada, à sua disposição” para auxiliar na desarticulação de comunidades sob controle de grupos criminosos.
A fala ocorre após a formalização do Consórcio da Paz — articulação interestadual de segurança que reúne, além do Distrito Federal e do Rio de Janeiro, estados como Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Goiás, com possibilidade de expansão.
Além disso, Leão elogiou a recente mega-operação realizada nos complexos da Penha e do Alemão (RJ), qualificando-a como “calculada e comandada”, e defendeu reformas nas leis de execução penal e de segurança pública como parte da resposta ao fenômeno crescente do crime organizado.
A declaração, apesar de elogiosa para a polícia do DF, tende a levantar questionamentos públicos: comparar corporações entre estados envolve variáveis complexas — número de ocorrências, estrutura, índices de resolução, contexto local — e tal afirmação pode ser vista como retórica política ou estratégia de imagem.
Por; Hamilton Silva é jornalista e editor-chefe do DFMobilidade 
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