O Jornal da Band voltou a expor um problema cotidiano nas grandes cidades: a circulação irregular de ciclomotores e motos elétricas em ciclovias. Em São Paulo, a Avenida Faria Lima foi citada como exemplo de convivência conflituosa, onde veículos motorizados dividem o espaço com bicicletas e patinetes, gerando riscos e transtornos aos usuários.
Pela legislação, ciclomotores — veículos com motor a combustão de até 50 cilindradas ou elétricos com potência máxima de 4 kW — não podem trafegar em calçadas e ciclovias, tampouco em vias rápidas. Eles devem estar devidamente emplacados e seus condutores precisam portar carteira de habilitação. A norma busca ordenar o uso do espaço viário e reduzir acidentes envolvendo modais de baixa velocidade.
A reportagem também destacou medidas locais já em vigor. No Rio de Janeiro, há lei específica que prevê multa de R$ 1.000 para quem invadir ciclovias com ciclomotores. Em todo o país, veículos sem placa podem ser apreendidos pelas autoridades de trânsito. O ponto comum entre especialistas e órgãos ouvidos é a necessidade de reforçar a conscientização do usuário e a presença da fiscalização para garantir segurança nas rotas cicláveis.
Serviço — o que você precisa saber – Ciclomotores (até 50 cc ou até 4 kW) são proibidos em calçadas, ciclovias e vias rápidas.
– É obrigatória a placa do veículo e a carteira de habilitação do condutor.
– No Rio, a multa por invadir ciclovia é de R$ 1.000.
– Em todo o Brasil, ciclomotores sem placa estão sujeitos à apreensão.
– Respeitar a regra protege ciclistas, pedestres e o próprio condutor.
DFMobilidade
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