O governo Trump estuda ampliar as restrições contra o ministro Alexandre de Moraes (STF), mirando o acesso a companhias aéreas, redes de hotéis e contas em serviços de tecnologia como Apple e Google, segundo relato de Eduardo Bolsonaro e do comentarista Paulo Figueiredo, publicado pelo portal Metrópoles.
Até agora, não há confirmação oficial dos EUA sobre esse novo pacote. O que está em vigor são as sanções do tipo Global Magnitsky anunciadas no fim de julho, que bloqueiam ativos e proíbem “pessoas e empresas norte-americanas” de realizar transações com o sancionado — um arcabouço que, na prática, já pode atingir reservas em companhias aéreas, hospedagens e contas em plataformas digitais sediadas nos EUA.
A pressão ocorre em meio à crise diplomática que incluiu tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Hoje, Moraes afirmou à Reuters que orientou bancos brasileiros a não aplicarem as medidas no país e disse confiar numa reversão por via diplomática ou judicial nos EUA.
O que observar a seguir: se Washington formalizar a orientação específica a companhias aéreas, hotéis e big techs sobre Moraes; até o momento, os relatos partem de interlocutores políticos, e a posição pública dos EUA segue limitada ao comunicado de sanções.
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