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Mandetta admite que pretende concorrer a Presidência “poderia ter Sergio Moro como vice”

Mandetta admite que pretende concorrer a Presidência "poderia ter Sergio Moro como vice"

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), afirmou que pretende concorrer ao Planalto em 2022, como candidato a president. A declaração foi dada nesta quarta-feira, 22, no programa Ponto a Ponto, da Band News TV. Mandetta disse que pretende concorrer em uma chapa à presidência e garantiu que vai estar “em praça pública” para lutar por seus ideais. O ex-deputado federal também afirmou que não vai abrir mão de sua participação nas próximas eleições gerais por discordância de seu partido, destaca o Portal Terra.

“Em 2022 eu vou estar na praça pública, lutando por algo que eu acredito. Se o Democratas acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas achar que ele quer outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Eu vou achar o caminho. Como candidato, ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu acreditar. Mas que eu vou participar das eleições, eu vou”, disse.

A decisão final vai depender da conjuntura e das prévias em pesquisas. O ex-ministro ponderou que a projeção nacional que ganhou no começo da pandemia, principalmente pela defesa do isolamento social – o que o colocou em confronto direto com o presidente da República – pode não durar até o ano da eleição.

“O que eu vejo é que aquilo (a projeção nacional) é fruto de um momento. Eu não sei se o momento está muito longe de 2022, se isso tem recall em 2022. Vivemos em uma sociedade que é tão de consumo que pode ser que em fevereiro do ano que vem, o grande barato seja o novo hit do carnaval e que a gente seja jogado em um grande baú de memórias.”

Moro vice

Segundo o Antagonista, diante das especulações sobre uma possível chapa presidencial com Sergio Moro em 2022, Luiz Henrique Mandetta tem dito que toparia a parceria, mas com o ex-ministro da Justiça de vice e não o contrário, diz o Globo.

“Ele justifica o formato com o argumento de que tem mais experiência política e que Moro foi inábil, politicamente, em sua saída do governo.”

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