Presidente reuniu seus principais assessores na noite de 12 de junho de 2025, enquanto as Forças de Defesa de Israel iniciavam operação preventiva contra instalações nucleares iranianas.
Washington, 12 de junho de 2025 – O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convocou às pressas uma reunião de gabinete na quinta-feira, 12 de junho, por volta das 20h, com seus principais assessores para avaliar os desdobramentos dos ataques israelenses contra alvos do programa nuclear iraniano . A pauta central incluiu a definição de respostas diplomáticas e militares potenciais diante da possibilidade de um conflito de maior magnitude .
Na madrugada seguinte, as Forças de Defesa de Israel (IDF) conduziram uma série de ataques aéreos contra múltiplos sítios em Teerã, incluindo o complexo de enriquecimento de Natanz e instalações de mísseis de longo alcance, segundo relatos da Associated Press . Duzentas aeronaves participaram do primeiro estágio da ofensiva, empregando bombas e mísseis de precisão apoiados por inteligência de sinal e satélites.
Autoridades israelenses informaram que a operação tem por objetivo neutralizar permanentemente as capacidades nucleares e mísseis do Irã, e estimam que as ações devam perdurar por vários dias até atingir “o ponto sem retorno” na dissuasão da ameaça . “Ao final da operação, não haverá ameaça nuclear”, declarou um porta-voz do IDF, reafirmando o caráter preventivo da campanha .
Em resposta à ofensiva, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, advertiu que um contra-ataque iraniano por meio de mísseis e drones contra o território israelense “é esperado em prazo imediato” . Sirenes soaram em diversas cidades, enquanto a população recebeu instruções para buscar abrigos e as defesas antiaéreas foram colocadas em alerta máximo.
As operações israelenses coincidem com negociações diplomáticas mediadas em Omã entre Washington e Teerã, voltadas a restringir o programa nuclear persa. Especialistas alertam que o uso da força pode interromper temporariamente as conversações e agravar as tensões regionais, ampliando os riscos de uma guerra mais ampla no Oriente Médio .
Hamilton Silva
Editor-chefe, DFMobilidade
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