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Para Associação de médicos é crime tentar proibir uso da cloroquina por razões políticas

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Associação Médica Brasileira defende autonomia do médico para prescrever o remédio

Para a AMB, a defesa de sua proibição oferece risco de “legado sombrio para a medicina brasileira, caso a autonomia do médico seja restringida, como querem os que pregam a proibição da hidroxicloroquina”.

A entidade considera que há motivação política nas críticas ao medicamento. “Não podemos permitir que ideologias e vaidades, de forma intempestiva, alimentadas por holofotes, nos façam regredir em práticas já tão respeitadas”, diz a nota da AMB. “Não se pode clamar por ciência e adotar posicionamentos embasados em ideologia ou partidarismo, ignorando práticas consolidadas na medicina, reforça.

A AMB reconhece que não há “estudos seguros, robustos e definitivos sobre a questão”, mas considera “importante lembrar que o uso off label (não prevista na bula) de medicamentos é consagrado na medicina, desde que haja clara concordância do paciente”.

“É bastante provável que cheguemos ao final da pandemia sem evidências consistentes sobre tratamentos”. E que “muitos sairão da pandemia apequenados, principalmente médicos e entidades médicas que escolherem manipular a ciência para usá-la como arma no campo político-partidário”, diz a nota.

A AMB responde a recomendação da Sociedade Brasileira de Infectologia para que se abandone do remédio no tratamento dos pacientes de COVID-19.

O presidente Jair Bolsonaro, que se recupera de Covid-19, neste fim de semana voltou a defender o uso da hidroxicloroquina, que faz parte do protocolo de tratamento da doença em todos os estados e sua aplicação vem sendo feita em unidades públicas e privadas e privadas de saúde.

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