O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu há pouco elevar a taxa Selic de 13,25% para 14,25% ao ano. Essa é a 5ª alta seguida da taxa básica de juros e a 2ª vez com Gabriel Galípolo, indicado de Lula, como presidente do BC.
A decisão do comitê de alta de 1 ponto percentual na taxa foi unânime e seguiu indicação dada pelo comitê na ata da reunião de janeiro. Esse é o maior patamar desde 2016, auge da crise do governo Dilma.
Em nota, após a reunião do Copom, o Banco Central indicou que poderá aumentar novamente a Selic na próxima reunião, marcada para 6 e 7 de maio: “Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário em curso, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de menor magnitude na próxima reunião”.
A mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro consultados para o Boletim Focus, divulgado pelo BC nesta semana, indica que a Selic encerrará 2025 em 15%.