PT quer que Ibaneis banque os erros de Lula: pedido de isenção de ICMS escancara cinismo da esquerda
Quem diria! Depois de verem a inflação devorar os salários e os preços dos alimentos dispararem sob a gestão “iluminada” de Lula e Haddad, os deputados petistas do Distrito Federal agora recorrem ao governador Ibaneis Rocha (MDB) para remendar o estrago. Chico Vigilante, Ricardo Vale e Gabriel Magno decidiram que a melhor forma de aliviar o caos econômico do país não é cobrar mudanças do governo federal, mas sim pedir para o GDF abrir mão de receita e bancar a conta.
A sugestão? Isentar totalmente o ICMS dos produtos da cesta básica. Porque, claro, nada mais conveniente do que jogar a responsabilidade para os outros enquanto fingem estar preocupados com os mais pobres.
Desastre econômico, mas a culpa é do clima
Na justificativa do pedido, os parlamentares do PT fazem contorcionismo para não mencionar o fraco desempenho de Haddad na economia. Segundo eles, a inflação dos alimentos acontece por culpa de “fatores climáticos e internacionais”, uma desculpa tão esfarrapada que até os mais desavisados torcem o nariz. Nenhuma menção ao descontrole fiscal, à falta de investimentos produtivos ou à insegurança jurídica criada pelo próprio governo Lula, que afastou investidores e pressionou o dólar.
É no mínimo curioso que, em vez de exigir que o governo federal reduza impostos e pare de sufocar o setor produtivo, os petistas prefiram jogar a fatura nas costas do governo do Distrito Federal, um dos poucos que mantém as contas em dia e a máquina funcionando.
O PT reconhece a competência de Ibaneis?
Um detalhe irônico da proposta é que, ao pedir que Ibaneis adote uma medida para aliviar os preços, os deputados do PT indiretamente admitem que a gestão do governador é eficiente e tem margem para agir. Se o GDF fosse um desastre como o governo federal, os petistas estariam sugerindo o quê? Um novo imposto para cobrir os rombos da CLDF?
A alíquota de ICMS sobre os produtos da cesta básica no DF é de 7%, já uma das menores do país. Mas para o PT, que adora um populismo fiscal sem compromisso com a realidade, a ideia é simples: que se corte tudo! Sem dizer de onde vai sair o dinheiro para cobrir as perdas, como serão mantidos serviços essenciais e como o governo distrital pode equilibrar as contas sem comprometer investimentos.
Quando convém, governo federal e distrital devem andar juntos
Os deputados ainda fazem questão de citar que o governo federal “tem adotado medidas para reduzir a pressão sobre os preços”, como a isenção de tarifas de importação para alguns produtos. Mas por que não fazem o mesmo com os impostos federais sobre os alimentos? A União arrecada muito mais do que o DF, e se a preocupação com os pobres fosse genuína, a isenção deveria começar por lá.
No fim, o que se vê é um teatro clássico da esquerda: quando o governo deles está afundado em problemas, jogam a culpa para longe e tentam terceirizar a solução. Ibaneis, que se vire. O DF, que arque com os erros de Lula. E o PT, como sempre, finge ser o herói da história, enquanto o povo paga a conta.
