Na manhã deste sábado, 08 de junho, o senador Marcos do Val fez uma publicação bombástica em suas redes sociais: 165 delegados da Polícia Federal apresentaram uma notícia-crime contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A queixa, que acusa o ministro de abusos de autoridade, foi subscrita por delegados ativos e aposentados, numa ação que promete agitar os bastidores do poder.
De acordo com a publicação, os policiais federais estão indignados com o que classificam como uma série de atos antidemocráticos e desrespeitos à Constituição e ao Código Penal. Entre as acusações apresentadas na denúncia, estão a violação de sigilo telemático e a realização de buscas ilegais em residências e empresas. Tais ações, segundo os delegados, são vistas como uma afronta aos direitos fundamentais.
“A sociedade precisa tomar ciência e agir por justiça!”, exclamou a postagem do senador. A notícia-crime enfatiza a importância dos membros da Polícia Federal em não compactuarem com operações ilegais e destaca que todos os envolvidos serão responsabilizados conforme a própria decisão do STF.
A denúncia é assinada por 165 delegados, incluindo nomes de peso dentro da corporação. Entre os signatários estão Adalberto Farias Silva, Beatriz Lima, e João Carlos Fernandes, além de outros importantes membros da Polícia Federal. A lista ainda inclui 131 delegados aposentados, reforçando a gravidade das acusações e a coesão interna da instituição contra as ações de Alexandre de Moraes.
A notícia-crime contra um ministro do STF é um evento de enorme repercussão e pode desencadear uma série de desdobramentos jurídicos e políticos. Analistas apontam que o movimento dos delegados federais reflete um crescente descontentamento com o judiciário e pode levar a uma reavaliação de práticas e decisões controversas.
O caso levanta questões fundamentais sobre o equilíbrio entre os poderes e a proteção dos direitos constitucionais. A sociedade, agora informada sobre os detalhes da acusação, aguarda ansiosamente os próximos passos e as respostas das autoridades envolvidas.
Este episódio ressalta a tensão existente entre diferentes esferas do poder e a luta constante por justiça e legalidade no país. A mensagem dos delegados é clara: é hora de agir e garantir que a Constituição e o Código Penal sejam respeitados, sem exceções.
A denúncia contra Alexandre de Moraes coloca em xeque práticas que, segundo os delegados, violam os direitos fundamentais dos cidadãos, destacando a importância de um judiciário transparente e responsável. Resta saber como esta história se desenrolará e quais serão as repercussões para o futuro do país.
Texto: Redação atualizado em 19:44
O senador fez um novo post atualizando as informações e disse que não consegue mais acessar e que o processo desapareceu:
“Prezados seguidores, Gostaria de compartilhar uma questão grave que precisa de nossa atenção. Em setembro de 2022, 132 delegados da Polícia Federal apresentaram uma representação contra o Ministro Alexandre de Moraes, destacando diversas ações que consideraram ilegais. Esses delegados, indignados com as posturas e ordens oriundas do ministro, decidiram formalizar suas preocupações por meio de uma denúncia.
O documento, que continha provas e argumentos significativos, foi protocolado na Procuradoria-Geral da República (PGR). No entanto, recentemente, fomos informados de que o processo desapareceu misteriosamente da pesquisa no site da PGR. Essa situação é alarmante, pois os registros essenciais para a investigação sumiram. O Delegado Dr. Precioso fez contato para nos informar que o processo foi retirado da pesquisa pública e que está sob apreciação do Procurador-Geral da República. Essa resposta é preocupante, pois sugere uma possível omissão ou manipulação de informações cruciais que deveriam ser de conhecimento público. “No início do ano, o processo sumiu da pesquisa no site da PGR. Enviamos um e-mail questionando, e a resposta foi que está sob apreciação do Procurador-Geral da República. É crucial que todos estejam cientes dessa situação e que mantenhamos a pressão para que a verdade venha à tona.” Vamos continuar atentos e cobrar transparência e justiça”