Pesquisa da ANP mostra quais são as unidades federativas do Brasil com o preço médio mais em conta para a gasolina.
Segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio nacional da gasolina comum foi de R$ 5,78 o litro na última semana. No entanto, o valor do combustível varia conforme a unidade federativa do país, podendo ficar bem acima ou bem abaixo dessa referência.
O levantamento realizado pelo órgão regulador é feito com base na apuração dos preços praticados por milhares de postos de combustíveis ao redor do Brasil. O número de estabelecimentos pesquisados chega a 1.238 em São Paulo, por exemplo.
Entre os dias 7 a 13 de abril, o Maranhão foi o estado do Brasil com o preço médio mais baixo para a gasolina, que custou R$ 5,54 o litro. O valor é R$ 0,24 inferior à média brasileira, uma diferença bastante considerável.
Em segundo lugar entre os estados vem o Amapá, com média de preço de R$ 5,61 o litro, diferença de R$ 0,17 ante a média nacional. O terceiro lugar é dividido entre Paraíba, Rio Grande do Sul e São Paulo, todos com preço de R$ 5,63 o litro (-R$0,15).
Estados com a gasolina mais barata
Confira o ranking das unidades com a gasolina mais em conta do Brasil, segundo dados da ANP:
Maranhão (MA) – R$ 5,54
Amapá (AP) – R$ 5,61
Paraíba (PB) – R$ 5,63
Rio Grande do Sul (RS) – R$ 5,63
São Paulo (SP) – R$ 5,63
Mato Grosso do Sul (MS) – R$ 5,64
Piauí (PI) – R$ 5,64
Minas Gerais (MG) – R$ 5,69
Ceará (CE) – R$ 5,73
Rio de Janeiro (RJ) – R$ 5,74
Composição do preço da gasolina
O preço do combustível vendido ao consumidor final é composto por cinco custos: realização da Petrobras (R$ 2,05), imposto estadual (R$ 1,37), impostos federais (R$ 0,69), custos com distribuição e revenda (R$ 0,96) e mistura de etanol anidro (R$ 0,71).
No início de fevereiro, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aumentou de R$ 1,22 para R$ 1,37 por litro. Já o valor cobrado pela Petrobras acumula uma defasagem superior a 20% em relação ao mercado internacional, mas, apesar das pressões, a estatal garante que não tem planos de elevar o preço do combustível vendido em suas refinarias.
O último reajuste realizado pela empresa na gasolina ocorreu em outubro do ano passado, quando o custo médio foi de R$ 2,93 para R$ 2,81 o litro.
