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Inflação: IPCA acelera e fecha novembro com alta de 0,28%

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta terça-feira, 12, o aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A inflação foi de 0,28% em novembro. A variação demonstra aceleração do indicador, que havia subido 0,24% em outubro.

No acumulado parcial de 2023, o índice registra alta de 4,04%. Nos últimos 12 meses, a alta do IPCA é de 4,68%.

Nos 12 meses imediatamente anteriores, a inflação foi de 4,82%. Em novembro de 2022, a variação do período havia sido de 0,41%.

Novembro 2023 – 0,28%;Outubro 2023 – 0,24%;Novembro 2022 – 0,41%;Acumulado do ano – 4,04; eAcumulado nos últimos 12 meses – 4,68%

Do grupo de produtos e serviços analisados, os preços de seis dos noves grupos tiveram alta em novembro. A maior variação foi em alimentação e bebidas, com alta de 0,63%. Habitação vem em sequência, com 0,48%. Transportes oscilou em 0,27%.

Leia também: “Mercado projeta alta da inflação para 2024”

Os únicos setores que contaram com queda foram artigos de residência (-0,42%), vestuário (-0,35%) e comunicação (-0,5).

alimentação e bebidas – 0,63%;despesas pessoais – 0,58%;habitação – 0,48%;transportes – 0,27%;saúde e cuidados pessoais – 0,08%;educação – 0,02%;vestuário – -0,35%;artigos de residência – -0,42%; ecomunicação – -0,50.

Na alta dos alimentos, os itens que puxaram o índice da inflação para cima foram cebola (25,59%), batata (8,83%), arroz (3,63%) e carnes (1,37%). Os alimentos que tiveram queda foram o tomate (-6,69%), cenoura (-5,66%) e o leite longa vida (-0,58%).

No grupo de habitação, houve alta nos preços de energia elétrica residencial, de 1,07%. Isso porque, segundo o IBGE, houve reajustes em Goiânia (6,13%), Brasília (4,02%), São Paulo (2,8%) e Porto Alegre (0,91%).

A taxa de água e esgoto, segmento também inserido no grupo de habitação, teve uma alta de 1,02%. O preço se deu com os reajustes que ocorreram em Fortaleza (14,43%) e Rio de Janeiro (0,94%).

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