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‘Processo injusto’: Agnelo Queiroz admite que não teve solidariedade do PT-DF

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Durante entrevista ao podcast , no YouTube, o ex-governador Agnelo Queiroz afirmou que “lavou a alma” sua absolvição por unanimidade, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, de acusações como corrupção e improbidade na construção do Estádio Nacional Mané Garrincha e da reforma do Autódromo Internacional de Brasília e assinatura de contratos para a realização em Brasília de corridas de Fórmula Indy e GP de Motovelocidade, a Fórmula 1 do motociclismo. E se emocionou, com voz embargada e lágrimas nos olhos, ao recordar o sofrimento causado pelas acusações a seus familiares, inclusive sua mãe octogenária.

Ele afirmou que o a acusação de irregularidades na obra do Estádio Nacional Mané Garrincha foi o momento onde sofreu “as maiores barbaridades e violências”. Reconheceu que políticos têm o “couro grosso” e sempre estão preparados para enfrentar esses momentos difíceis, mas não os familiares.

Admitiu também que faltou solidariedade do PT do Distrito Federal, durante todo o processo injusto que sofreu, mas disse haver recebido apoio de algumas figuras nacionais do partido, sem citar nomes. Atribui essa atitude dos petistas do DF ao fato de a direção partidária integrar uma facção antagônica no partido.

O ex-governador disse que a decisão unânime da Justiça foi muito importante. Além do Mané Garrincha, Agnelo citou o caso do Autódromo Internacional de Brasília em que também foi absolvido pelo TJDF no processo em que era acusado de improbidade administrativa no contrato de reforma do Autódromo.

“Por conta de uma visão míope e  limitada, mas principalmente pela falta de caráter ao quebraram um contrato internacional. Esse evento da Fórmula Indy e outro muito concorrido de motovelocidade iriam compor um quadro de dois grandes eventos âncoras que poderiam ocupar em um período e ter outros eventos no meio no Autódromo mais seguro”, detalhou o ex-governador.  Segundo o ex-governador, preencher a agenda da capital durante os finais de semana é uma estratégia de desenvolvimento econômico.

Mesmo com as críticas ao Mané Garrincha, chamando de “elefante branco”, o estádio se tornou referência como uma estrutura grandiosa, principalmente durante a Copa do Mundo de 2014, onde sediou os jogos. Agnelo relembra com orgulho quando o Distrito Federal ocupou a primeira página do jornal New York Times.

Ainda comentou que “o Mané Garrincha não é apenas um estádio, mas sim uma arena multiuso e uma obra de arte”.

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