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Reforma Tributária de volta à Câmara dos Deputados

Arthur Lira: - Foto: Agência Brasil
Arthur Lira: - Foto: Agência Brasil

O Senado Federal aprovou na noite de ontem o texto da Reforma Tributária com 53 votos favoráveis e 24 contra. A margem apertada, apenas quatro votos acima do mínimo necessário, indica que o texto pode perder a miríade de alterações propostas pelos senadores ontem.

Com a volta da proposta para a Câmara dos Deputados, o governo está, novamente, nas mãos do presidente da Câmara, Arthur Lira, que tem indicado que apenas as alterações que são consenso serão levadas adiante. O restante será retido para discussão posterior pelos parlamentares.  Apesar da incerteza e da falta de visibilidade sobre o texto final, a perspectiva é de que a matéria seja promulgada ainda este ano.

Ainda no radar, a meta fiscal para 2024 permanece indefinida conforme notícias indicando a insistência de uma parte do governo federal de firmar o objetivo em um déficit de 0,5% se contrapõem com as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a persecução do equilíbrio das contas no próximo período fiscal.

No exterior, o presidente do FED, Jerome Powell, volta a falar em público e, com isso, retornam as expectativas por uma comentário sobre a política monetária. Ontem, apesar da grande antecipação, Powell não disse absolutamente nada relacionado a atual política monetária na participação que teve na abertura de evento da autoridade monetária americana.

Na agenda econômica local, enquanto espera a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) amanhã, o mercado acompanha falas do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e do diretor de política econômica da autarquia, Diogo Guillen, agora pela manhã.

O dia também terá a divulgação de outras 15 empresas do Ibovespa após a sessão: Bradesco, Cemig, Cyrela, Renner, IRB, Petrobras, B3, Fleury, CPFL, Energisa, Rumo, Locaweb, Sabesp, Petz e São Martinho.

No campo das commodities, o minério de ferro voltou a subir na primeira parte da sessão em Singapura, cotado a US$ 125,25 a tonelada (+0,42%). O petróleo tenta se recuperar das perdas recentes e era negociado em alta de 0,72%, a US$ 80,10, às 8h15.

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