Os metalúrgicos das três fábricas da General Motors no estado de São Paulo regressaram nesta quarta-feira (8) ao trabalho, encerrando uma greve de 16 dias, após a empresa ter reintegrado 1.245 funcionários demitidos.
Os grevistas voltaram aos seus postos de trabalho depois que a empresa concordou em pagar os salários das últimas duas semanas tanto aos funcionários que estavam em greve quanto aos que foram demitidos. As negociações continuarão nos próximos dias para buscar alternativas às demissões, segundo informou o comunicado do sindicato dos metalúrgicos.
A General Motors havia demitido 1.245 trabalhadores de suas fábricas em São José dos Campos, Mogi das Cruzes e São Caetano no dia 21 de outubro e, dois dias depois, os trabalhadores entraram em greve.
Na semana passada, a Justiça do Trabalho determinou que a empresa reintegrasse os trabalhadores de São José dos Campos, onde ocorreu a maior parte das demissões, e a montadora anunciou então a reintegração dos funcionários afetados nas três fábricas.
Nos primeiros dez meses do ano, a produção automotiva somou 1,9 milhão de veículos, o que representa 0,6% a menos na variação anual, segundo dados divulgados hoje pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Nos últimos meses, diversas empresas foram obrigadas a interromper a produção em diversas fábricas devido ao excesso de estoque.
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