A exemplo da Câmara dos Deputados, o Senado também vai ter uma bancada evangélica exclusiva. A frente, que deve ser liderada pelo senado Carlos Viana (Podemos-MG), reúne 15 parlamentares — superando as expectativas. Viana ainda aguarda a adesão de outros integrantes. O primeiro encontro da bancada está marcado para a quarta-feira 15.
Em dezembro, o plenário aprovou um requerimento para a instalação da frente evangélica. O pedido partiu de Viana. Entre os integrantes da bancada, cinco nomes são da Igreja Batista, e quatro da Assembleia de Deus.
Contudo, ainda há senadores “novatos” como Soraya Thronicke (União-MS) e Jorge Kajuru (PSB-GO). Isso porque para integrar a frente não é necessário ser protestante.
Conforme Viana, a adesão de membros que não são evangélicos serve para a defesa de questões como a liberdade religiosa e a defesa do culto livre no Brasil. Além disso, de acordo com o senador, a bancada vai promover discussões importantes como a posição contrária ao aborto e às drogas.
Bancada evangélica
A Frente Parlamentar Evangélica foi fundada em 2003, sendo uma das mais tradicionais do Congresso. Em 2022, sob o comando do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o colegiado colocou em pauta a necessidade de criar uma bancada somente com senadores.
Como a bancada do Congresso, a frente do Senado vai ter um líder a cada dois anos, sendo Viana o primeiro. O atual líder no Congresso é o deputado federal Eli Borges (PL-TO). O parlamentar vai revezar com o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), com mandatos alternados de seis meses.
Confira a lista dos integrantes da bancada evangélica no Senado:
- Carlso Viana (Podemos-MG);
- Damares Alves (Republicanos-DF);
- Jorge Seif (PL-SC);
- Zequinha Marinho (PL-PA);
- Mecias de Jesus (Republicanos-RR);
- Eliziane Gama (PSD-MA);
- Magno Malta (PL-ES);
- Cleitinho (Republicanos-MG);
- Eduardo Girão (Novo-CE);
- Marcos do Val (Podemos-ES);
- Rogério Marinho (PL-RN);
- Jorge Kajuru (PSD-GO);
- Soraya Thronicke (União Brasil-MS);
- Alan Rick (União Brasil-AC);
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Créditos: Revista Oeste.
