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Apoiado por Lula, governador de Alagoas é alvo de operação policial e afastado do cargo pelo STJ

Foto: Divulgação/Prefeitura de Santana do Ipanema
Foto: Divulgação/Prefeitura de Santana do Ipanema

Na manhã desta terça-feira (11/10), a Polícia Federal realizou, uma operação que mira o governador de Alagoas Paulo Dantas (MDB), candidato à reeleição e apoiado pelo ex-presidente Lula (PT). O chefe do Executivo estadual foi afastado do cargo, por ordem da ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Batizada como Edema, a ofensiva ainda cumpre 31 mandados de busca e apreensão para apurar supostos crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), a investigação se debruça sobre a suposta “prática sistemática de desvios de recursos públicos desde 2019 no âmbito do Poder Público do Estado”. O órgão informou ainda que, por ordem judicial, os investigados estão impedidos de manter contato entre si e de frequentar órgãos públicos envolvidos na apuração.

O STJ ainda determinou o sequestro de até R$ 54 milhões em bens de valores dos investigados, diz o Ministério Público Federal (MPF). Segundo o órgão, “dezenas de imóveis” foram alvos da constrição.

Em despacho assinado na manhã desta terça (11), a ministra Laurita Vaz manteve o sigilo sobre os autos, indicando que a decisão que autorizou as medidas cautelares serão submetidas a referendo da Corte Especial. Segundo a PGR, a “necessidade e a urgência” das diligências foram “amplamente demonstradas nos autos”.

Paulo Dantas foi eleito deputado estadual em 2018 e alçado ao governo de Alagoas em maio deste ano, para um mandato-tampão que vai até o fim de 2022. A eleição se deu por votação indireta, feita pela Assembleia Legislativa do estado, após o então governador, Renan Filho, deixar o cargo para concorrer a uma vaga no Senado. Nas eleições 2022, Dantas vai disputar o segundo turno das eleições com Rodrigo Cunha (União).

 

 

*PN

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