O presidente do Senado Federal desistiu da sua cadidatura à Presidencia da República no pleito deste ano.
Rodrigo Pacheco (PSD) é parlamentar por Minas Gerais e advogado com muita articulação nos tribunais superiores, mesmo assim, quando lançou sua candidatura deu a entender que ele seria o candidato de si mesmo, ou seja, não teria um grupo forte para ser uma opção competitiva.
Ficou isolado, sem grupo e sem representatividade popular. Nos bastidores, seus assessores estão proíbidos de falar em candidatura ou campanha o que reforça seu auto isolamento.
Com um poder na mão, Rodrigo Pacheco se perdeu ao não encaminhar projetos importantes e ao ser omisso em situações de intereferência do Supremo Tribunal Federal (STF) em questões polêmcias e de interesse nacional como pautar um pedido popular de ministro daquela instituição jurídica.
Mas o que foi fator determinante para a desistência de sua candidatura é a iminente e definitiva polarização entre Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
Com uma significativa fatia do eleitorado, além de nomes como o de Sergio Moro (Podemos), que chegou a atingir 10% das intenções de voto, e de Ciro Gomes (PDT), que vem em baixa e é citado por uma pequena fração dos entrevistados, fez Pacheco mergulhar na realidade e, com menos de 1% da preferência dos eleitores, adotar postura de desânimo.
Aliás o político não empolga ninguém, nem a ele mesmo.