Cabe ao senador mineiro, enquanto presidente do Senado, decidir sobre a abertura ou não do processo
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado Federal, afirmou que não considera “recomendável” um processo de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) neste momento. Em declaração nesta terça-feira (17), o parlamentar disse que não há justa causa para a evolução dos pedidos.
– Já há pedidos de impeachment de ministros do STF no âmbito do Senado. A Presidência entendeu que não havia ambiente e nem justa causa para o encaminhamento e a evolução desses pedidos – disse em entrevista.
Pacheco continuou dizendo que o Brasil está em um cenário no qual se busca a retomada do crescimento, pacificação geral e desenvolvimento econômico.
– Entendemos que precipitarmos uma discussão de impeachment, seja do Supremo, seja do Presidente da República, ou qualquer tipo de ruptura, não é algo recomendável para um Brasil que espera uma retomada do crescimento, uma pacificação geral, uma pauta de desenvolvimento econômico, de combate à pobreza, ao desemprego. Essa pauta ficaria prejudicada com o esgarçamento das instituições – completou a jornalistas.
O presidente do Senado ponderou que toda iniciativa do presidente da República deve ser considerada, no entanto, é melhor aguardar os acontecimentos.
– Vamos aguardar os desdobramentos, naturalmente que toda iniciativa do presidente da República deve ser considerada, mas é melhor aguardar que os acontecimentos surjam para que haja um posicionamento formal do Senado”, disse Pacheco. “Ao ser instado, o Senado vai ter o dever de se manifestar com a altivez que lhe é peculiar – declarou.
O presidente Jair Bolsonaro reafirmou, nesta terça-feira (17), que irá pedir o impeachment dos ministro Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).