O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em rede social que “o cristianismo enfrenta uma ameaça existencial na Nigéria” e disse que Washington está “pronto, disposto e apto” a proteger comunidades cristãs em todo o mundo. Na mesma linha, ele anunciou a redesignação da Nigéria como “País de Preocupação Particular” (CPC) por violações à liberdade religiosa — medida que pressiona por um plano de ação com Abuja. O governo nigeriano reagiu, negando tolerância a perseguições e rechaçando a narrativa de guerra religiosa.
Organismos de referência, como a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa (USCIRF), vinham recomendando a classificação da Nigéria como CPC diante de ataques de grupos jihadistas e milícias rurais, com relatos de milhares de mortos e deslocados. Relatórios independentes apontam que cristãos são alvo recorrente de massacres, sequestros e destruição de templos — embora especialistas ressaltem que o conflito também tem componentes étnicos, fundiários e de governança que atingem muçulmanos e não se resumem à religião.
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A escalada no terreno segue preocupante: ofensivas do Boko Haram e do ISWAP persistem no Nordeste; no Centro-Norte, comunidades agrícolas majoritariamente cristãs têm sido atacadas por bandos armados, apesar de reforços de segurança. Com a nova pressão de Washington, congressistas republicanos anunciaram apurações e eventuais medidas adicionais. Abuja, por sua vez, promete “tolerância zero” a crimes e reafirma garantias constitucionais de proteção a todas as fés.
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