Julgamento teve início em maio, mas foi interrompido depois de um pedido de vista do ministro Dias Toffoli
Em decisão unânime, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta terça-feira, 3, a condenação por falsidade ideológica do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda.
Os integrantes da Primeira Turma negaram o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do ex-governador. O julgamento teve início em maio, mas foi interrompido depois de um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Na sessão de hoje, o magistrado acompanhou o entendimento dos colegas.
A defesa de Arruda anunciou que vai recorrer da decisão. “Vamos verificar o cabimento de eventual embargo de declaração. Uma coisa é certa: vamos levar adiante o nosso inconformismo com a decisão”, afirmou o advogado do ex-governador, Nélio Machado.
O pedido da defesa já havia sido negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em setembro do ano passado. José Roberto Arruda governou o Distrito Federal entre 2007 e 2010. Na época filiado ao DEM, ele foi um dos pivôs do escândalo de corrupção que ficou conhecido como “Caixa de Pandora”.
Com informações da TV Globo