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SEMOB FISCALIZA HIGIENIZAÇÃO DOS ÔNIBUS DURANTE A PANDEMIA

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DF MOBILIDADE
Desde o início da pandemia de coronavírus, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) não perdeu tempo em inibir o avanço do contágio no transporte público do DF. Poucos dias após ser anunciada a chegada do coronavírus, o titular da pasta, Valter Casimiro, determinou medidas de segurança para tranquilizar a população (veja mais no vídeo e na arte abaixo). Desde então, toda a frota formada por 2.822 ônibus de cinco operadoras – Marechal, Piracicabana, Pioneira, São José e Urbe –, passa diariamente por rigorosa higienização.




A limpeza é feita com hipoclorito de sódio (água sanitária), pulverizada em todo o interior do veículo. Os locais mais visados na limpeza são aqueles que os usuários manuseiam com frequência, como os corrimãos da escada, portas, bancos e balaústres horizontais e verticais usados pelos passageiros que andam em pé.

“A gente sabe que uma única ação não vai acabar com a disseminação do vírus, mas o conjunto delas vai permitir que consigamos vencer esse momento”, avalia o subsecretário de fiscalização, auditoria e controle da Semob, Ricardo Leite. “Nossa preocupação é que essa ação de higienização aconteça sempre entre os intervalos de cada viagem, para que consigamos diminuir essa curva de contaminação.”

Responsabilidade de todos

A medida de prevenção e segurança atende tanto os rodoviários quanto os usuários. É o que garante o motorista Geovane Fernandes de Oliveira, 52 anos, há 33 anos carregando passageiros no DF. “Cada um tem que prevenir, fazer sua parte”, alerta. “Todas as vezes que chego de uma viagem, lavo bem as mãos com água e sabão e passo álcool gel, mas esse trabalho de limpeza dentro dos ônibus nos faz sentir mais seguros”.

A orientação do Departamento de Fiscalização da Semob é que a higienização seja feita em cada veículo após a volta das viagens e que seja verificado se todos os ônibus estão andando com as janelas abertas durante o percurso. Também foi acordado com os donos das operadoras o fornecimento de máscaras e álcool gel para os seus funcionários, sob pena de multa em caso de descumprimento da medida.

“É uma obrigatoriedade real, foi uma determinação do governador, todo mundo tem que usar as máscaras, então estamos fazendo essa verificação”, resume Ricardo Leite, da Semob. “Mudamos um pouco o foco do nosso trabalho, deixando de ter uma atenção, exclusivamente, para a prestação de serviço, e passando a cobrar rigorosamente o cumprimento dessas regras de segurança.”

Ainda segundo o subsecretário da Semob, durante a pandemia, quando as aulas se encontram suspensas, algumas linhas que eram de uso específico de estudantes estão sendo redirecionadas para outras demandas. “Com o retorno das aulas, a intenção é manter 100% das frotas das ruas e tentar equilibrar, dentro do possível, a aglomeração”, prevê.

Ônibus articulados

Com relação aos ônibus articulados – cujas janelas não abrem –, o jeito é apelar para o bom senso da população. A estratégia usada pelo GDF é tentar diluir as atividades ao longo do dia, com menos gente nas ruas no horário de maior fluxo. Com isso, é possível manter a capacidade dos veículos num limite que garanta a segurança das pessoas.

“Esses ônibus são bastante usados no horário de pico”, comenta Ricardo Leite. “Temos acompanhado diariamente o padrão de carregamento de todos os veículos para tentar manter esse equilíbrio e, na medida do que for possível, tentar deslocar a frota para uma para uma linha ou outra que esteja com o carregamento acima do normal.”

Saúde em alerta

A gerente de Risco da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (SES), Fabiana de Mattos Rodrigues, reforça que as janelas dos ônibus devem permanecer abertas para facilitar a troca do fluxo de ar. Ela também orienta que as pessoas devem sempre usar máscaras, cobrindo nariz e boca. “O ideal é que os usuários tenham sempre à mão seu próprio frasco contendo álcool 70% para higienizar as mãos todas as vezes que tocarem as superfícies do veículo, além de manter uma distância mínima de segurança”, afirma.

No caso das mulheres, é preciso ainda mais atenção em razão do uso de acessórios, como anéis, pulseiras, relógios, bolsas e o penteado. Fabiana de Mattos recomenda manter os cabelos presos para evitar tocá-los com frequência. A bolsa, preferencialmente de material higienizável por álcool, deve ser mantida no colo, evitando contato com o chão. “O próprio comportamento determina se a pessoa está mais exposta ou não”, resume a gestora.

As unhas, por sua vez, devem ser curtas, e o esmalte precisa estar sempre íntegro, o que reduz a chance de acumular sujidades e microrganismos. O ideal também é evitar o uso de bijuterias. Esses adornos não permitem que a higiene das mãos seja realizada de forma correta, já que não é possível alcançar toda a superfície da pele. Para maior proteção, é recomendado ainda não usar sapatos abertos, o que ajuda a evitar a exposição ao vírus.

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