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PLANO DE SAÚDE DOS DEPUTADOS FEDERAIS CUSTOU R$ 93 MILHÕES SOMENTE NO PRIMEIRO SEMESTRE

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FOTO:INTERNET

Não se sabe  se o parlamentares estão doentes, ou se há excessos. O DFMobilidade ainda apura. 

A Câmara dos Deputados gastou R$ 93 milhões com assistência médica e odontológica de parlamentares e servidores de janeiro a junho deste ano. O valor é quase o mesmo desembolsado para esses serviços em todo o ano passado, quando foram despendidos R$ 100 milhões, e se aproxima do montante total previsto no Orçamento de 2019 – R$ 117 milhões.
Todos os deputados têm direito a um plano de saúde, que é bancado pela Casa (pelo contribuinte). Os R$ 93 milhões, contudo, foram usados para serviços adicionais: custear o departamento médico da Câmara e reembolsar despesas dos parlamentares e dos servidores não cobertas pelo plano, como o tratamento dentário de Marco Feliciano (Podemos) revelado pelo jornal O Estado de São Paulo no sábado (3).
Como mostrou a reportagem, o deputado pastor foi reembolsado em R$ 157 mil para um tratamento odontológico realizado em uma clínica de Luziânia (GO). O parlamentar argumentou que precisava corrigir um problema de articulação na mandíbula e reconstruir o sorriso com coroas e implantes na boca.
O deputado reconheceu que o valor do seu tratamento ficou “caro”, mas disse que encontrou orçamentos mais onerosos para os cofres públicos. “É um tratamento caro, mas foi para saúde, e não para estética. Foi para poder trabalhar. Como sou empregado, e onde trabalho há esta alternativa, eu precisava do tratamento”, afirmou. “Não há crime.”
Pode não haver crime, mas no momento em que o país vive, de austeridade, é no mínimo imoral.

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