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MINISTÉRIO DA DEFESA ACIONA PGR CONTRA GILMAR MENDES

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O Ministério da Defesa acaba de divulgar uma nota sobre a declaração de Gilmar Mendes após o ministro dizer que o Exército brasileiro se associou a “um genocídio”.

Assinado pelo ministro Fernando Azevedo e Silva e pelos comandantes das Forças Armadas, a nota repudia veementemente o que chama de “acusação grave” feita pelo ministro do STF.

“Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia”, diz o texto.

Ainda no texto, o Ministério da Defesa assegura que “é de pleno conhecimento de um jurista” que genocídio é um crime gravíssimo.


Segundo a nota, uma representação será encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR), “para a adoção de medidas cabíveis”.

Leia a nota na íntegra:
“O ministro da Defesa e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica repudiam veementemente a acusação apresentada pelo senhor Gilmar Mendes, contra o Exército Brasileiro, durante evento realizado no dia 11 de julho, quando afirmou: ‘É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável’.


Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia.


Genocídio é definido por lei como ‘a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso’ (Lei no 2.889/1956). Trata-se de um crime gravíssimo, tanto no âmbito nacional, como na justiça internacional, o que, naturalmente, é de pleno conhecimento de um jurista.


Na atual pandemia, as Forças Armadas, incluindo a Marinha, o Exército e a Força Aérea, estão completamente empenhadas justamente em preservar vidas.


Informamos que o Ministério da Defesa encaminhará representação ao Procurador-Geral da República (PGR) para a adoção das medidas cabíveis.


Ilques Barbosa Junior – Almirante de Esquadra – Comandante da Marinha


Fernando Azevedo e Silva – Ministro de Estado da Defesa


Edson Leal Pujol – General de Exército – Comandante do Exército


Antônio Carlos Moretti Bermudez – Tenente-Brigadeiro do Ar – Comandante da Aeronáutica”

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